Os jovens portugueses sentem-se cada vez mais pressionados pelo custo de vida, com impacto direto na saúde mental e nas perspetivas de futuro. Segundo o Inquérito Geração Z e Millennial 2025, da Deloitte, 45% dos elementos da geração Z e 50% dos millennials em Portugal dizem viver em estado de ansiedade constante, sobretudo devido ao “futuro financeiro”. Apenas cerca de metade considera ter uma boa saúde mental, colocando este tema como uma das suas maiores preocupações, logo a seguir ao custo de vida.
As dificuldades económicas estão também a afastar muitos do ensino superior. Entre os portugueses que não prosseguiram estudos, 49% da geração Z e 53% dos millennials apontam os constrangimentos financeiros como o principal motivo, um valor muito acima da média global. O peso do custo de vida soma-se a outros fatores como circunstâncias familiares ou pessoais e a perceção de que algumas carreiras já não exigem qualificações superiores.
Apesar do cenário de incerteza, há sinais de adaptação ao futuro do trabalho. Quase 60% dos jovens recorrem à inteligência artificial no dia-a-dia, com um em cada cinco a ter já concluído formação na área. Ainda assim, a maioria acredita que são as chamadas soft skills que continuarão a fazer a diferença na progressão profissional, revelando uma geração dividida entre a ansiedade financeira e a vontade de se preparar para as mudanças tecnológicas.
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Jovens pedem mais crédito habitação: que salários e poupanças têm?
A isenção de IMT e a garantia pública têm atraído cada vez mais jovens até aos 35 anos para comprar casa com recurso a crédito habitação. Mas muitos processos acabam por ficar pelo caminho, sobretudo, os pedidos realizados por jovens até aos 25 anos ou com salários mais baixos. A verdade é que a grande maioria destas jovens famílias que acaba por contratar empréstimos habitação têm idades entre os 25 e 35 anos e rendimentos que começam nos 2.000 euros.
Pessoas até 35 anos representam 43% do novo crédito habitação em 2024
Mais de quatro em cada dez pessoas que contrataram crédito habitação própria permanente em 2024 tinham até 35 anos, acima da percentagem do ano anterior, segundo dados do Banco de Portugal relativos à caracterização sociodemográfica dos devedores.
Jovens a viver no interior? "Falta emprego e salários são baixos"
A falta de emprego e os baixos salários que impedem os jovens de aceder à habitação e a um projeto de vida “parecem ser a principal razão do abandono do Interior”, disse a secretária de Estado da Habitação esta terça-feira, dia 15 de abril.
Mais de 50% dos jovens em Portugal vive com os pais - e na Europa?
O acesso à habitação por parte dos jovens é um dos principais desafios que o mercado imobiliário enfrenta em Portugal. Isto porque o preço das casas, quer para comprar, quer para arrendar é desproporcional face aos seus rendimentos. E é por isso mesmo que os jovens portugueses têm cada vez mais dificuldades em emancipar-se. Os dados do Eurostat mostram que 56,4% dos jovens portugueses entre os 25 e os 34 anos vivia em casa dos pais em 2021, uma percentagem que aumentou 11,9 pontos perce
Jovens: baixos salários adiam sonho de ter casa própria
Mais de 65% dos jovens trabalham 36 horas semanais e recebem menos de mil euros líquidos por mês, revelam os dados de um estudo recente intitulado “Retrato da População Jovem Portuguesa. Quem São, o Que as/os Move Agora e Quais as suas Expectativas”. Cumprir o sonho de ter casa própria é cada mais difícil ou praticamente impossível.
Garantia pública estimula cada vez mais jovens a comprar casa usada
A procura por crédito habitação com garantia pública entre jovens até aos 35 anos continua a ganhar ritmo. Em julho, o número de contratos neste regime aumentou 6,1% face a junho, enquanto o montante financiado cresceu 6,5%, segundo dados do Banco de Portugal. O mesmo mês foram assinados 2,4 mil contratos de crédito com garantia do Estado, num total de 475 milhões de euros. Estes empréstimos representaram 45,6% dos contratos e 46,8% do montante global contratados por jovens para aquisi
Portugal no top 3 dos países da União Europeia com menos jovens
Portugal continua a enfrentar um envelhecimento acelerado da população, com a proporção de jovens a cair para níveis históricos. Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em 2023, apenas 12,8% da população tinha entre 0 e 14 anos, tornando o país o terceiro da União Europeia com menor proporção de jovens, atrás de Itália e Malta.
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