Os preços dos alimentos na zona euro continuam a subir de forma persistente, apesar da inflação geral ter recuado para 2% em agosto de 2025. Desde 2019, os consumidores pagam cerca de um terço a mais para encher o carrinho de compras, com produtos básicos a disparar: carne +30%, leite +40% e manteiga +50%. Esta pressão afeta sobretudo os agregados familiares de menores rendimentos, que dedicam uma maior parte do orçamento a bens essenciais.
De acordo com a Euronews, os aumentos variam significativamente entre os países, indo dos 20% em Chipre aos 57% na Estónia, com os Estados Bálticos particularmente afetados pelo aumento dos preços de energia e fertilizantes. Portugal apresenta uma inflação alimentar acumulada de 32% desde 2019.
O estudo aponta ainda fatores estruturais que mantêm os preços elevados, incluindo a maior procura global por produtos agrícolas nos mercados emergentes e os efeitos das alterações climáticas, como secas e condições adversas em países exportadores de café e cacau. Internamente, a produtividade agrícola tem crescido mais lentamente do que noutros setores, contribuindo para a persistência da inflação alimentar.
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