A inflação em Portugal aumentou para 2,8% em agosto, tendo acelerado o crescimento face ao mês anterior (em 0,2 pontos percentuais). São os preços dos alimentos que mais têm sustentado o crescimento da inflação no país, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira, dia 10 de setembro.
“A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 2,8% em agosto, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, lê-se no boletim. O aumento do custo dos alimentos está em especial destaque:
- Preço dos produtos alimentares não transformados: voltou a acelerar pelo sétimo mês consecutivo para 7,0% em agosto (6,1% em julho);
- Preço da energia: o índice relativo aos produtos energéticos situou-se em -0,2% (-1,1% no mês anterior).
Ainda assim, a variação mensal da inflação em Portugal foi de -0,2% (-0,4% no mês precedente e -0,3% em agosto de 2024). A variação média dos últimos doze meses foi 2,4% (2,3% no mês anterior), refere ainda o INE na mesma publicação.
Já a inflação subjacente no país – que excluí produtos alimentares não transformados e energéticos) - registou uma variação de 2,4% em agosto, tendo sido ligeiramente inferior a julho (quando foi de 2,5%).
Subida generalizada de preços é maior em Portugal do que na zona euro
Para comparar a taxas de inflação nos diferentes países da zona euro é utilizado o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC). O INE revela que o IHPC português apresentou uma variação homóloga de 2,5% (valor idêntico no mês anterior) e superior em 0,4 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em julho, esta diferença tinha-se fixado em 0,5 p.p.).
“Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,3% em agosto (2,4% em julho), taxa idêntica à estimada para a área do Euro”, revela ainda.
O IHPC português registou ainda uma variação mensal de -0,1% (-0,3% no mês anterior e -0,1% em agosto de 2024) e uma variação média dos últimos doze meses de 2,4% (2,3% no mês precedente).
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