Nos primeiros cinco meses de 2014 registaram-se 3.797 insolvências de empresas em Portugal, mais 8,1% que no período homólogo (3.512). Só em abril se verificaram menos insolvências face ao mesmo mês do ano anterior. Em causa estão dados da IGNIOS, empresa especialista em soluções integradas de gestão de risco para o setor empresarial.
Segundo a IGNIOS, as insolvências cujo processo se encontra já concluído (DI – Declarada a Insolvência) aumentaram o peso no número total de empresas insolventes, representando 39,7% das insolvências verificadas entre janeiro e maio, o que compara com o peso de 32,8% registado no total de 2013.
Já as insolvências apresentadas pelas próprias empresas (Declarada Insolvência – Apresentada) reduziram o peso de 34,9% para 28,9%. Os restantes tipos de ações (Declarada Insolvência – Requerida e Plano de Insolvência) mantiveram o seu peso no total, nomeadamente em torno dos 29% e dos 2%, respetivamente, refere a empresa, em comunicado.
As pequenas e micro empresas continuam a ser as mais afetadas pelas insolvências, já que cerca de 72,7% das empresas declaradas insolventes nos primeiros cinco meses de 2014 tinham um volume de negócios inferior a 250.000 euros e cerca de 82,9% das insolvências dizem respeito a empresas com menos de dez colaboradores.
Por setores de atividade, e à semelhança do que se verificou em 2013 (no total do ano), os mais afetados foram a Construção e Obras Públicas (18,6%), Outros Serviços (17,9%), Comércio a Retalho (16,5%), Comércio a Grosso (12%) e Restauração (7,2%). Em termos geográficos, houve mais insolvências no período em causa no Porto (22,8%), Lisboa (21,4%), Braga (11,2%), Aveiro (7,75) e Setúbal (5,8%). Uma tendência que se mantém desde 2013.
Deco recebeu pedidos de ajuda de mais de 29 mil famílias em 2013
No ano passado, a Deco recebeu 29 mil pedidos de ajuda de famílias em dificuldades financeiras, o que significou um aumento de 26% face a 2012. No entanto, o número de processos de acompanhamento abertos pela associação caiu drasticamente. É que, em muitos casos, já não há recuperação possível.
Rendas de habitação social dedutíveis em IRS – o que diz o Fisco
As rendas de habitação social também podem ser deduzidas no IRS até ao limite de 586 euros, segundo um esclarecimento emitido pela Autoridade Tributária (AT). Se os valores não aparecerem automaticamente na declaração, os inquilinos devem preencher o anexo H da declaração modelo 3 de IRS.
Matrículas escolares: calendário para o ano letivo 2024-2025
Já foi divulgado o calendário de matrículas para o ano letivo 2024-2025. Segundo o Ministério da Educação, a primeira fase inicia-se esta semana, para as matrículas do ensino pré-escolar e o 1.º ano do ensino básico.
AIMI: herdeiros têm de confirmar quotas até 30 de abril
Os herdeiros devem confirmar as suas quotas de herança indivisa para efeitos do Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis (AIMI) até ao final de abril, lembrou a Autoridade Tributária (AT).
Governo quer descida do IRS até ao 8º escalão
O primeiro-ministro anunciou que o Governo vai aprovar, na próxima semana, uma proposta de lei para descer as taxas de IRS até ao oitavo escalão, que representa uma diminuição global de cerca de 1.500 milhões de euros.
Fisco quer saber quanto valem os terrenos rústicos para atualizar IMI
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) quer saber quanto valem os terrenos em Portugal. E por isso mesmo lançou um concurso público para desenvolver um sistema informativo destinado à avaliação do património rústico, que deverá estar concluído em 2025. A ideia passa por realizar avaliações dos terrenos, dados que irão servir para atualizar o valor patrimonial tributário (VPT) utilizado para calcular o IMI.
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