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A troika saiu oficialmente do país há um ano. Mas o ajustamento, apesar do fim do programa de assistência, não terminou, tal como evidenciam os constantes e repetidos reparos da Comissão Europeia (CE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os credores avisam que o ajustamento está longe de estar completo em Portugal. 

O Dinheiro Vivo escreve que a economia portuguesa está a crescer um pouco mais, mas não muito mais, e está cada vez mais endividada, sendo que o desemprego (13%), o maior problema do país, continua por resolver. O emprego total começou a cair em termos trimestrais.

Em contrapartida, o emprego público começou a subir, aumentando as dúvidas (sobretudo nas instituições da troika) quanto à meta anual do défice público.

O jornal aponta ainda que o enorme aumento de impostos não desapareceu, ainda que o governo tenha começado a devolver algum rendimento aos cidadãos. Por exemplo, subiu o salário mínimo, reverteu muito parcialmente os cortes dos ordenados dos funcionários, anunciou algumas medidas de alívio no IRS.

Já os salários líquidos médios dos portugueses (depois de impostos e contribuições), diz o diário estão como a economia: melhoraram, mas nada de especial. E há sinais de que a desigualdade pode ter aumentado, têm referido instituições como a OCDE e outros observatórios.

 

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