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Novo Banco quer alienar carteira de 14 mil imóveis com urgência e encaixar 2,8 mil milhões de euros
idealista/news

A administração liderada por Stock da Cunha vai colocar em marcha um plano de capitalização do Novo Banco, antigo BES, que passa, nomeadamente, pela venda de 14 mil imóveis que chegaram ao banco sobretudo por incumprimento de clientes e que estão avaliados em 2,8 mil milhões de euros. Mas também há ativos como o Greenwood Ecoresort que resultam da venda de partícipações em várias sociedades.

A alienação em bloco de ativos imobiliários junto de fundos estrangeiros é tida no mercado como uma das soluções que o banco está a considerar, segundo escreve o Diário Económico, por ser mais rápida, ainda que possa ser menos rentável. Outra possibilidade que está a ser estudada pelo Novo Banco, e é avançada pelo jornal, é a criação de um fundo aberto a investidores, à semelhança do que está a ser feito pela banca internacional. 

O Novo Banco tem urgência em alienar os imóveis devido à necessidade de reduzir o esforço de capitalização que será exigido após a divulgação dos resultados dos testes de 'stress' europeus, em novembro.

Isto porque, quanto maior for o valor dos ativos vendidos, menor será a injeção de capital capital pelo Fundo de Resolução ou pelo futuro comprador do banco.

Além disso, a manutenção e recuperação dos imóveis é dispendiosa e muitos deles têm vindo a sofrer desvalorizações, nomeadamente por atos de vandalismo. 

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