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Com o argumento de minimizar os efeitos do atraso na entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2016, o Governo quer manter em vigor medidas que tinham um caráter temporário e estão em vias de terminar este ano, durante o período em que o país for gerido em regime de duodécimos. Em causa está, por exemplo, o prolongamento dos cortes salariais na função pública ou a sobretaxa de IRS. As medidas vão hoje a discussão em Conselho de Ministros.

Em causa está a tentativa de evitar que, chegado o dia 1 de aneiro, medidas com um impato orçamental importante e que ultrapassam os mil milhões de euros, deixem de estar em vigor, segundo escreve hoje o Público. Ainda que com várias interpretações legais, o corte dos salários da função pública, a sobretaxa de IRS e o congelamento das pensões correm o risco de atingir o seu prazo de validade no final de 2015

Neste cenário subsistem dúvidas, de acordo com o jornal. Uma delas é saber que nível de salários e de sobretaxa irá propor o actual Governo ao Parlamento. Isto é, se será o nível previsto no Programa de Estabilidade ou um valor que constitua uma aproximação às propostas do PS. Outra hipótese é a manutenção dos cortes salariais de 2015 e a atual sobretaxa.

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