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És um dos contribuintes que tem um salário entre 607 e 669 euros brutos por mês, o que corresponde a rendimentos anuais de 8.500 e 9.362,5 euros, já depois dos descontos? Então fica a saber que deverás sair a ganhar com a revisão dos escalões do IRS em que o Governo está a trabalhar. O impacto não é progressivo, sendo tanto maior quanto mais próximo estiver o rendimento do trabalhador dos 639 euros e deixarás de estar incluído no primeiro escalão do IRS. 

Os cálculos são da consultora PwC para o Jornal de Negócios mostram que caso ganhes até 669 euros (brutos) mensais, a subida do mínimo de existência do IRS, que está a ser estudado pelo Executivo de Costa poderá trazer-te benefícios. 

Na prática, o aumento do mínimo tributável de IRS em 350 euros - de 8.500 para 8.850 - irá beneficiar diretamente todos os contribuintes que tenham rendimentos anuais entre 8.500 euros e 9.362,5 euros (brutos), o que corresponde a um rendimento mensal de 607 e 669 euros - dividindo por 14 meses.

Após os descontos, estes contribuintes, que até agora pagavam o equivalente ao primeiro escalão do IRS, passarão a estar isentos.

Sempre que o rendimento após impostos seja inferior ao mínimo de existência - neste momento, está nos 8.500 euros -, o Estado abdica do IRS até que o rendimento atinja esse limiar.

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