No primeiro semestre do ano, os contribuintes portugueses pagaram ao Estado 3,7 milhões de euros em cheques sem cobertura, também conhecidos como cheques carecas. Trata-se de um montante três vezes superior ao verificado no mesmo período do ano passado (1,2 milhões de euros).
Apesar do Estado ter sido mais lesado que em anos anteriores, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) viu a coleta relativa à cobrança de dívidas aumentar 22% face ao mesmo período do ano anterior, escreve o Jornal de Notícias, acrescentando que entre janeiro e junho o Fisco cobrou 533,6 milhões de euros de dívidas que estavam em execução fiscal.
Segundo a publicação, foram considerados de má cobrança (pagamentos de maneira enganosa) mais de três milhões de euros para impostos indiretos, entre os quais o IVA, o IMI ou o IMT, e apenas 437 mil euros para os diretos, como o IRS e o IRC.
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