
Cobrança coerciva: Fisco recupera 1.349 milhões de euros em 2024
No ano de 2024, foi registado em receita do Estado decorrente da cobrança coerciva o valor de 1.349 milhões de euros, verificando-se um acréscimo de 54 milhões de euros (+4,2%) face ao ano anterior (1.294 milhões de euros). Em causa estão dados que constam na Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, entregue recentemente pelo Ministério das Finanças ao Parlamento.

OE2024 prevê um excedente orçamental de 663,5 milhões de euros
A proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) – foi apresentada esta terça-feira (10 de outubro de 2023) no Parlamento e será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro – prevê um excedente orçamental de 663,5 milhões de euros (0,2% do PIB). Este é o saldo positivo entre a previsão de receitas de 123.682 milhões de euros (44,7% do PIB) e as despesas de 123.019 milhões de euros (44,5% do PIB).

Imobiliário no OE2020: a fonte (in)esgotável de receita fiscal vista à lupa
Conhecida a proposta de Lei para o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), e apesar de não existirem mudanças estruturais com impacto no setor imobiliário, verificam-se algumas alterações relevantes, que confirmam a tendência dos anteriores Orçamentos do Estado: o crescimento do setor imobiliário em Portugal é, também, uma boa fonte de receita para o Estado. Preparámos, com a ajuda da PricewaterhouseCoopers (PwC), um guia sobre este tema que dividimos em quatro partes.

Valor pago com cheques carecas triplicou – foram 3,7 milhões no primeiro semestre
No primeiro semestre, os contribuintes pagaram ao Estado 3,7 milhões de euros em cheques sem cobertura, também conhecidos como cheques carecas. Trata-se de um montante três vezes superior ao verificado no mesmo período do ano passado.
Impostos arrecadados pelo Estado aumentam em janeiro para 2.914,2 milhões
O Estado arrecadou 2.914,2 milhões de euros em impostos em janeiro, mais 232,7 milhões de euros que no mesmo mês do ano passado. Em causa estão dados revelados pela Direção-Geral de Orçamento (DGO).

Estado perdeu 155 milhões de receita com perdão fiscal em 2016
O Estado perdeu 155 milhões de euros de receita fiscal com o perdão fiscal – através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) – em 2016, dada a anulação de juros e de custas, segundo o parecer do Tribunal de Contas (TdC) à Conta Geral do Estado 2016. Mais de 65.000 contribuintes com dívidas fiscais pediram para aderir a este regime.

Estado já recebeu mais 1.763 milhões em impostos que em 2016
Entre janeiro e setembro, entraram nos cofres do Estado 31.078 milhões de euros em impostos, mais 6% (1.763 milhões) que no mesmo período do ano passado. O aumento da receita fiscal é explicado pelo maior ganho com impostos diretos, com destaque para o IRC, que registou um crescimento da ordem dos 22%.
IMI dá mais de 550 milhões ao Estado
Termina no próximo dia 30 de novembro a última fase para o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) correspondente a 2015. No total, a Autoridade Tributária (AT) espera encaixar mais de 550 milhões de euros com esta receita fiscal.
Estado arrecada mais de 18,3 milhões em impostos no primeiro semestre
O Estado arrecadou 18.373 milhões de euros em impostos até junho, mais 576,1 milhões que nos primeiros seis meses do ano passado (+3,2%). Um aumento que se deve sobretudo ao crescimento de 8,7% da receita dos impostos indiretos.

Imposto Sobre Combustíveis desce em agosto
O Imposto Sobre os Combustíveis (ISP) vai baixar na revisão trimestral de agosto, após ter descido um cêntimo em maio. Comparando os preços de referência da gasolina e do gasóleo apurados pela ENMC em janeiro (mês de referência para a aplicação da fórmula) com os desta quinta-feira conclui-se que houve uma subida de 14 cêntimos por litro na gasolina e de 16 cêntimos no gasóleo.
Receitas das duas pontes sobre o Tejo rondam os 660 milhões em dez anos
Nos últimos dez anos, as portagens cobradas aos automobilistas que circulam nas duas pontes sobre o Tejo – a 25 de Abril e a Vasco da Gama – que servem a cidade de Lisboa ascenderam a cerca de 660 milhões de euros.

Receita de IMI cai pela primeira vez desde 2012
A receita do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) baixou 9,3% até maio. São menos 67 milhões de euros que o valor arrecadado nos primeiros cinco meses de 2015. É a primeira vez que a receita do imposto cai desde que, em 2012, foi feita uma avaliação geral que abrangeu 4,9 milhões de casas.

Gorduras do Estado aumentam quase mil milhões em oito anos
Apesar da “reforma do Estado”, dos cortes a fundo nos salários e do afastamento de milhares de funcionários públicos, as gorduras do Estado vão registar um aumento de quase mil milhões de euros em 2015 face a 2007, “o último ano antes da eclosão da Grande Recessão”. Em causa está um estudo publicado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CESUC).

Privatizações engordam cofres do Estado
O programa de privatizações engordou os cofres do Estado português em 2013. Os lucros da Parpública dispararam para 585 milhões de euros em 2013, com a venda das participações de empresas que dependiam da holding pública, em grande parte da gestora aeroportuária ANA.

tribunal de contas critica venda do património do estado
a venda de imóveis às empresas públicas entre 2006 e 2011 foi feita em "condições especialmente onerosas" para o estado devido ao incumprimento dos prazos contratuais.
executivo vende imóveis para salvar fundo de pensões dos militares
o conselho de ministros decidiu esta quinta-feira (dia 25) vender 31 imóveis que estão no domínio público militar para gerar receitas que possam suprimir necessidades do fundo de pensões dos militares das forças armadas.

governo admite recuar na austeridade e cortar nas despesas
o ministro das finanças admitiu esta quarta-feira, na assembleia da república (ar), que algumas das medidas de austeridade por si anunciadas podem ser atenuadas, caso o governo consiga maiores poupanças do lado da despesa.

finanças podem fazer novos cortes nas deduções fiscais
o ministério das finanças deu ordem ao fisco para avaliar a possibilidade de serem feitos cortes nas deduções fiscais de quem apresenta irs com filhos a cargo, ascendentes ou deficientes.