A Assembleia da República ficou sem comprador para a vivenda de luxo no Fuchal, Madeira, que meteu à venda há um ano. O imóvel, que estava nas mãos da 'Casa da Democracia' desde o ano 2000, foi colocado no mercado em agosto de 2013, através de hasta pública, com um anúncio em vários idiomas, para tentar captar o interesse também de investidores internacionais, mas o Parlamento não recebeu uma única oferta.
"Não houve ofertas", disse fonte do Parlamento ao Correio da Manhã. Sem conseguir vender a casa e face à dificuldade em alienar património, a AR "ponderará, oportunamente, o destino a dar ao referido imóvel". A casa estava atribuída à Provedoria de Justiça, mas em 2011, face às contenções orçamentais, deixou de fazer sentido manter a moradia de traça antiga em estilo madeirense.
"O imóvel situa-se numa zona de habitação onde predominam as moradias unifamiliares e alguns edifícios de habitação coletiva e é uma moradia de 2 pisos e águas-furtadas composta no rés do chão por sala comum, sala de entrada, sala TV, kitchenette, sala de estar, hall de entrada e logradouro com churrasqueira", descreve o Correio da Manhã, citando o anúncio.
No primeiro andar há uma sala de jantar, cozinha, copa, casa de banho, dois quartos de dormir e circulação. Nas águasfurtadas existem dois quartos e WC. "Há ainda um anexo que serve de garagem" lê-se no prospeto da hasta pública. A área de habitação é de 334 metros quadrados com uma zona exterior de 667 metros quadrados".
Sem conseguir vender a casa e face à dificuldade em alienar património, o Parlamento "ponderará, oportunamente, o destino a dar ao referido imóvel".
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