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Lisboa: concessão do Oceanário nas mãos da Autoridade da Concorrência

A Waterventures, empresa que a família Soares dos Santos constituiu para ficar com a concessão do Oceanário de Lisboa, já notificou a Autoridade da Concorrência da compra do equipamento, localizado no Parque das Nações.

Segundo o Jornal de Negócios, a Waterventures foi constituída a 30 de junho e é presidida por José Soares dos Santos, tendo ganho o concurso público para a aquisição da empresa que explora essa infraestrutura. A Waterventures tem ainda como administradores Henrique Soares dos Santos, Tiago Olavo de Pitta e Cunha, Pedro Curto Simões e Francisco Matos de Sá Carneiro.

A operação deverá ser de fácil análise pela Autoridade da Concorrência, entidade liderada por António Ferreira Gomes, escreve a publicação.

A família Soares dos Santos – dona da cadeia de supermercados Pingo Doce – ganhou o concurso público para ficar com a exploração do Oceanário. O contrato de alienação das ações da gestora da infraestrutura implicou um encaixe para o Estado de 24 milhões de euros. Mas ao todo, a proposta atinge os 224 milhões de euros. O Estado encaixa 114 milhões durante os 30 anos de concessão, os outros 110 destinam-se a um compromisso da Sociedade Francisco Manuel dos Santos em investir nas áreas de investigação e educação ambiental.

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