A aldeia mineira do Lousal, em Grândola, está em vias de ganhar uma nova vida, através de um grande projeto de desenvolvimento imobiliário na área do turismo residencial, saúde e bem-estar. Promovido pela Sapec, o empreendimento Lousal Mining Village envolve uma área global de 96,4 hectares, com uma área bruta de construção de 94 mil m2.
Depois da requalificação de antiga exploração de pirites alentejanas, que deixou de funcionar em 1988, o Lousal foi subdividido em sete “bairros”, ou zonas de edificação que são a Barragem, Lagoa, Serrinho, Estação, S. Bernardo, Faleiros e Pinhal da Mina.
Projeto orientado para residencial e turismo
No coração deste empreendimento estão, segundo explica citado pelo Público, o diretor geral da Sapec, Luís Cruz, “uma grande barragem, um projeto de quintas partilhadas, a possibilidade de explorar energia geotérmica”, entre outras valências já existentes, como um hotel rural, um restaurante, um museu integrado na rede Ciência Viva, entre outras.
Além de investidores particulares, os mentores deste projeto orientado para os segmentos residencial e turístico, e também para o negócio de residências de terceira idadel, procuram “investidores que queiram desenvolver um projeto imobiliário de maior dimensão”, adianta o responsável, salientando que os “volumes muito relevantes” disponíveis “estão aprovados tanto no PDM como em projeto de loteamento que acabamos de obter”.
Comercialização arranca ainda em 2016
O objetivo dos promotores é arrancar com a venda ainda este ano, nos bairros da Barragem e Lagoa. O Público, com base nas declarações do diretor geral da Sapec, escreve que no bairro da Barragem “poderão ser desenvolvidas várias construções”, preferencialmente “moradias”. Naquela zona já estão edificadas “sete moradias, com áreas entre os 150 e os 400m2, que só precisam de remodelação". Já o bairro da Lagoa deverá contar com 12 moradias.
O responsável remata que nesta zona do Lousal estão disponíveis todas as infraestruturas, incluindo água para consumo, lixo doméstico, águas pluviais, rede de esgotos e acessos ferroviários e rodoviários.
Os promotores do projeto acreditam que os valores oferecidos “são francamente competitivos”. No caso do bairro de Faleiros o preço de venda do terreno é de 2,2 euros/m2, enquanto nos restantes lotes ascende a 5 euros/m2.
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