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Os investimentos em imobiliário estão a mostrar-se cada vez mais atrativos e seguros para os investidores, sobretudo numa lógica de longo prazo, em comparação com outros ativos como ações e obrigações. A dez anos, a aplicação em imóveis em Portugal está a gerar um retorno de 5,2%, enquanto a cinco anos rende 4,3% e a três anos 6,7%. Este são dados do Índice Anual de Investimento Imobiliário IPD Portugal /MSCI, que revela que, em 16 anos de índice, o retorno médio proporcionado pelo imobiliário foi de 7,5%.

Em comparação com outro tipo de ativos, a rentabilidade do imobiliário é “bastante atrativa” e apresenta “uma performance muito robusta”, considera Luís Francisco, Senior Associate da MSCI, citado pelo Público.

No caso das ações, dados citados pelo jornal mostram que os retornos gerados em qualquer um dos prazos ficam em terreno negativo, com perdas de 3,3% a dez anos, 6,3% a cinco anos e 4,7% a três anos. Já face às obrigações (5,1%), o retorno dos imóveis em 2015 é superior e nos prazos anualizados, ainda que fique abaixo, revela uma linha de estabilidade (nos prazos anualizados a 3,5 e 10 anos, as obrigações apresentam retornos que variam entre 6,7% e 16,7%.).

A nível global (retorno medido pelo IPD Global Property Fund Index – dados anualizados a setembro de 2015), os imóveis devolviam 13,4% aos investidores a um ano, enquanto as ações apresentam perdas de 0,2% e as obrigações ganhos de 4,8%. A três e cinco anos, o retorno dos imóveis está acima dos 11%. 

Retalho dá maior rentabilidade

O nível registado em 2015 (12,1%), segundo escreve o Público, alinha com os retornos de 2006 e 2007 e foi apenas superado pelos anos de 2001 e 2002, que registaram retornos acima dos 13%. 

À semelhança do que aconteceu quase sempre e desde que o retorno do imobiliário é medido em Portugal, o retalho foi o segmento que proporcionou retornos mais elevados (16,9%) em 2015 e é um dos alvos preferidos dos investidores especialmente estrangeiros.

Nos escritórios o retorno foi de 5,9%, no residencial 5,6% e outras classes de imóveis 4,2%, números que compensaram o recuo de 10,2% sentido no segmento industrial. No final de 2015, este índice agregava em Portugal 514 imóveis, com um valor de 6,2 mil milhões de euros. 

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