Comentários: 0
Centro de Lisboa com 240 hectares de novas oportunidades de negócio imobiliário
Zona do Marquês de Pombal é uma das que serão revistas para novas promoções imobiliárias Toponímia de Lisboa

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) acaba de colocar em discussão pública várias alterações de planos municipais de algumas das principais áreas da cidade. No total, são 240 hectares de zonas centrais da capital, como a Avenida da Liberdade, Av. 24 de Julho ou Parque das Nações, que poderão vir a ser grandes oportunidades de negócio na área da promoção imobiliária.

Esta é, pelo menos, a convicção da consultora imobiliária Worx, que  através do seu departamento de Urban Planning, destaca a importância da reconsideração destes terrenos.

Promotores imobiliários aplaudem

Os processos de consulta pública duram todo o mês de fevereiro e em causa estão a revisão do Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente (PUALZE), do Plano de Pormenor 3 – Zona Sul, Avenida do Marechal Gomes da Costa (PP3), do Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz-Benfica (PPEULB) e do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN).

O PP3, o PUALZE e o PPABN encontram-se em vigor sem qualquer alteração há cerca de, respetivamente, 18, 8 e 5 anos. Já o PPEULB (datado de 1997) foi objeto de várias alterações tendo a última ocorrido já há cerca de 3 anos.

"Trata-se assim de um anúncio há muito esperado pelos promotores, também na medida em que os planos em causa constituem a primeira referência para o investimento imobiliário nestas zonas", declara a Worx em comunicado.

As zonas em discussão

Em concreto, os referidos documentos dizem respeito à Avenida da Liberdade e respetivas encostas nascente e poente, no Marquês de Pombal, na zona dos Restauradores, em parte da Avenida Duque de Loulé, na Avenida do Colégio Militar, na Avenida dos Condes de Carnide, na Avenida Lusíada e na Avenida General Norton de Matos (um total de cerca de 213 ha). 

Estes planos são ainda a primeira referência para o investimento na zona sul do Parque das Nações e em parte da Avenida 24 de Julho e da Rua D. Luís I (cerca de 27 ha).

“Consideramos esta a altura ideal para se revisitar possíveis oportunidades destas zonas em que se têm registado importantes transações imobiliárias nos últimos anos, antecipando-se que, no futuro, as alterações dos planos municipais em causa possam vir a contribuir para um maior desenvolvimento, quer das potencialidades dos imóveis por eles abrangidos, quer do interesse das áreas envolventes aos mesmos planos", aponta Eduardo Rodrigues, Urban Planning da Worx.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta