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Os terrenos que podem solucionar a falta de oferta de escritórios em Lisboa
Terreno da antiga Feira Popular em Lisboa (Foto: Público). autorizado

A falta de espaços grandes para instalar escritórios em Lisboa (e também no Porto) não é de hoje. Trata-se de um alerta antigo que faz com que algumas multinacionais possam recuar na hora de entrar no mercado português. Segundo a consultora imobiliária JLL, a solução para dinamizar a oferta de escritórios pode passar pela promoção imobiliária nos grandes terrenos disponíveis na capital. Em causa estão, por exemplo, a Feira Popular, em Entrecampos, e terrenos em Campolide/Amoreiras e Alcântara.

“São projetos de grande escala que requerem promoção de raiz e que, além de revitalizarem e dinamizarem estas zonas, são estruturantes para toda a cidade”, disse Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, lembrando que as grandes empresas internacionais procurarão outros destinos caso não encontrem no mercado nacional “escritórios modernos e com condições que respondam aos seus requisitos e elevados padrões de qualidade”. 

Um desses terrenos, o de Campolide/Amoreiras, está localizado entre a Rua de Artilharia Um e a Avenida Conselheiro Fernando de Sousa, onde em tempos houve um quartel militar. Está pronto a construir, em processo de registo e loteamento, revelaram os responsáveis da JLL. O outro terreno em Alcântara, encontra-se numa zona chamada “triângulo dourado”, onde está a nascer um hospital.  

A terceira torre no Colombo...

Outros dois exemplos de futuros espaços na capital onde podem nascer espaços de escritórios são a polémica Torre da Cidade, um projeto localizado na Avenida Fontes Pereira de Melo – um edifício com 17 andares –, e a terceira torre do Centro Comercial Colombo.

No primeiro caso, estão em causa 18.000 m2 e as obras estão em andamento, mas o edifício já está todo ocupado. Relativamente à terceira torre do Colombo, terá mais de 30.000 m2, adiantam os responsáveis da JLL.

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