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Exploração mineira na Covilhã convertida em resort de luxo
Jornal do Fundão

A ser delineado desde 2015, o projeto imobiliário para converter as ruínas da antiga exploração mineira, no concelho da Covilhã, vai agora avançar. Em causa está um investimento de 8,5 milhões de euros para construir um resort de luxo, numa área de quase 100 hectares, parte dos quais integrados em zona do Parque Natural da Serra da Estrela.

"Trata-se de um empreendimento turístico de luxo concebido para atrair clientes com elevado poder económico e que apresentará uma oferta diferenciadora em que o turista possa usufruir de um conjunto de experiência diferentes e únicas e que só aquele sítio é que permitiria tê-las", revela Pedro Castro, empresário de Braga, proprietário da quinta e que pretende dinamizar este projeto.

O projeto tem a designação de "Estrelódromo", o mesmo nome da empresa que foi entretanto criada para desenvolver a nova unidade turística, e deverá permitir a criação de 22 de postos de trabalho diretos, 14 dos quais logo na primeira fase, em que deverá ser realizado um investimento de 5,2 milhões de euros. 

Já com licenças e autorizações para que possa avançar, o início da obra está, segundo o promotor, previsto para meados do próximo ano, altura em que espera ter aprovada a candidatura que vai realizar aos fundos comunitários.

Como será este empreendimento turístico em pleno Parque Natural da Serra da Estrela

As edificações destacam-se, segundo conta o Diário Imobiliário, por integrarem vidros espelhados que, no exterior, refletem a natureza no próprio edifício e que permitem entradas de luz, além de criarem simultaneamente, a sensações de que há prolongamento da zona interior para a paisagem circundante.

Centrado numa ligação entre o turismo de luxo e o turismo de natureza, o empreendimento contará com ginásio, jacuzzi, zonas de spa, bem como piscinas interiores em diferentes unidades de alojamento e as quais podem ser abertas para criar piscinas exteriores.

Comodidades, a que se junta um heliporto, que terá a dupla função de servir os potenciais clientes e de, em caso de necessidade, se afirmar como um ponto de apoio para meios usados no combate a incêndios.

Da oferta farão ainda parte, a promoção de actividades complementares, como a visitação ambiental e mineira, a promoção de percursos pedestres ou a observação de astros, bem como o balonismo cativo e o parapente.

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