Se investir 200 milhões de euros no Montepio, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) estará a aplicar o equivalente a dois terços dos seus imóveis. O limiar máximo do investimento não ultrapassará, ainda assim, este valor de referência, de acordo com o provedor da instituição, Edmundo Martinho.
No final de 2016, escreve o Jornal de Negócios, a Santa Casa possuía 295 milhões de euros em imóveis, 198 milhões de euros em depósitos e 745 milhões de euros em ativos. Tendo em conta as últimas contas publicadas nesse ano, a instituição era proprietária de 472 prédios e imóveis urbanos e 151 rústicos, tendo conseguido arrecadar, também, 6,5 milhões de euros em rendas. O valor dos imóveis (295 milhões de euros), neste caso, corresponde a 27% do total do ativo da SCML.
Eduardo Martinho disse, em entrevista ao jornal Público, em dezembro do ano passado, que a entrada no banco Montepio far-se-á através da compra de ações e do aumento de capital correspondente, sublinhando o facto do limiar máximo do investimento não dever ultrapassar os 200 milhões.
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