A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que tem obras em curso no valor de 19 milhões de euros, vai iniciar um novo conjunto de empreitadas deste tipo no próximo ano, no valor de 25 milhões de euros. Em causa estão projetos que “têm como princípios orientadores a intergeracionalidade, a mobilidade e a sustentabilidade”, referiu a entidade, durante a inauguração da exposição “As Obras da Santa Casa”, que expõe estes projetos ao público – estará patente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque até 31 de janeiro.
Segundo Pedro Santana Lopes, que marcou presença na cerimónia, na SCML fazem-se “muitas obras ao mesmo tempo”, caso seja possível. Citado pelo Público, o provedor da instituição adiantou que estas obras de reabilitação são “um contributo grande” para a cidade e uma “obrigação” da instituição enquanto “um dos maiores proprietários em Lisboa”. “Temos de cumprir com o nosso dever”, referiu.
As intervenções são de vários usos – comercial, turístico, saúde e habitação – e incluem, por exemplo, projetos como o Coleginho – Convento de Santo Antão-o-Velho, na Mouraria, que depois de um investimento de 992.700 euros será transformado num “lugar de diálogo intercultural e inter-religioso”, vocacionado para o turismo local.
Já o Hospital Ortopédico de Sant’Ana, na Parede, será transformado numa unidade hospitalar moderna, após um investimento de 8,8 milhões de euros, com capacidade para 60 utentes em internamento. De referir ainda que as Residências de Monsanto vão surgir na antiga fábrica da Nestlé, que foi doada à SCML. Aqui vai nascer um edifício de residências assistidas para seniores e pessoas com mobilidade reduzida, envolvendo um investimento estimado de 2,8 milhões de euros, escreve a publicação.
Outros projetos incluem a Quinta Pedagógica do Pousal, o Complexo de São Roque, a Creche da Rua dos Sapateiros, o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão ou o Palácio do Marquês do Alegrete e Jardim Romântico.
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