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Lisboetas lançam movimento contra torre polémica da Portugália
Facebook Stop Torre 60m Portugália

O projeto Portugália Plaza, que contempla a construção de uma torre de 60 metros com 16 andares, continua a gerar polémica. E desta vez são as vozes dos moradores lisboetas a revelar-se contra o arranha-céus, que ainda não “saiu do papel”. Um grupo de cidadãos lançou um movimento que pretende travar a construção da torre, um “erro histórico” e que “descaracteriza a identidade da Avenida Almirante Reis e dos bairros circundantes”.

O megraempreendimento prevê a construção de quatro prédios novos e a reabilitação antigo edifício da Fábrica da Cerveja e do famoso restaurante. Um dos edifícios está no centro da polémica, nomeadamente a torre com 60 metros e 16 andares, da autoria da empresa ARX Portugal Arquitetos, segundo o processo de licenciamento já publicado na Câmara Municipal de Lisboa (CML).

O movimento “Stop Torre 60m Portugália” considera que a futura estrutura “descaracteriza e fere a identidade arquitetónica dos bairros envolventes” e “constitui uma agressiva interferência no sistema de vistas da cidade, nomeadamente nos miradouros da Penha de França, do Monte Agudo e do miradouro do futuro Jardim do Caracol da Penha”, lê-se no comunicado publicado na página de Facebook do movimento.

Segundo os moradores, a construção da torre irá criar “uma violenta área de sombras sobre as ruas e sobre as casas circundantes, acarretando um decréscimo na qualidade de vida dos moradores e dos visitantes naquela área da cidade”.

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1 Comentários:

José Carapeto
23 Julho 2019, 19:35

Pensava que o Edifício Jardim (mais conhecido por prédio do Coutinho) em Viana do Castelo, cuja demolição tanto vai custar ao erário público, iria servir de exemplo para não se cometerem mais erros urbanísticos do género(eufemisticamente chamados de "intrusões visuais"). Afinal parece que não aprendemos nada com os erros do passado.

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