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Projeto Portugália traz “Mundo Português” à Almirante Reis
Projeto Portugália é gerido pela SILVIP e desenvolvido pela Essentia Essentia

Já muito se disse sobre o projeto Portugália, gerido pela SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário e desenvolvido pela empresa Essentia, que em breve vai receber luz verde quanto ao seu licenciamento. Mas, agora, o director geral da gestora, Luís Carita, revela ao idealista/news a verdadeira essência deste novo “bairro” que vai despontar em plena Avenida Almirante Reis, em Lisboa.

Este é para o gestor o projeto “mais importante” do Fundo Sete Colinas. Isto porque pretende ser “um marco na reabilitação urbana da Almirante Reis dada a sua dimensão” e “um espaço de fruição pública de residentes, visitantes e turistas”.

O projeto visa não só “trazer um fluxo de procura pontual mas também um fluxo de residentes que permitam transformar este projeto numa nova centralidade e deixar de ser um local de passagem, e ainda reposicionar esta avenida com maior qualidade mas mantendo as caraterísticas mais conhecidas do quarteirão”.

Conforme foi dado a conhecer ao idealista/news, o restaurante e a parte da cervejaria da Portugália vai ser “reabilitada e adaptada ao conceito atual que os proprietários desejam”.

Mas a grande reabilitação vai acontecer no espaço envolvente, com uma área que “em termos de edificado vai ter volumetrias destintas” e onde deverá dominar “o segmento médio português por esta procura residencial”, pois, como Luís Carita defende, “não é nosso objetivo ter ali uma nova ilha de residentes externos à atividade lisboeta”.

Recuperar o comércio e os escritórios

Este projeto vai contemplar, sobretudo, uma área de “fruição pública destinada a captar fluxos de residentes e consumidores à procura de oferta comercial qualificada, que passa por um ‘tenant mix’ assente num misto de conceitos dedicados à Portugalidade pelo Mundo”.

Com efeito, a SILVIP está em crer que vai conseguir trazer a esta zona um 'tenant mix' comercial que vai atrair “vários marcos daquilo que é o sentir e a interação do ser português com outros povos do mundo, designadamente os PALOP’s e que, de certa maneira, concretizam a tradição desta Avenida de forma qualificada”. Daí estarem à procura de operadores de retalho que tenham a ver com “este conceito numa versão da Almirante 2020”.

A gestora pretende ainda recuperar algo que já existiu em tempos nesta zona e que são os escritórios. “O CBD de Lisboa (Central Business District) como existia até há bem poucos anos implodiu, neste momento não existe em Lisboa uma vez que o residencial e o hoteleiro despromoveram o uso terciário de algumas localizações da cidade.

“Por isso, vamos desenvolver esta vertente de escritórios porque acreditamos que esta zona tem mérito pela sua localização na centralidade da capital, pela proximidade com os transportes públicos e facilidades de circulação, restauração…, e daí apostarmos nos escritórios destinados à ocupação de empresas que transformem esses espaços na sua sede”.

Luís Carita diz que o projeto Portugália “não é uma obra de marco mas pretende ser um marco na vivência deste bairro de Lisboa”.

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