A marca Lisbon South Bay, criada em 2015, com o objetivo de promover os territórios da Margem Sul, está a “dar cartas”. A Baía do Tejo (BT), empresa pública do universo Parpública, responsável pela criação da marca - em parceria com os municípios do Barreiro, Seixal e Almada -, encetou desde essa altura uma estratégia de promoção intensiva de “caça” ao investimento. E os resultados estão à vista: a marca conquistou 114 novas empresas.
Há quase dois anos, o idealista/news “embarcou”, juntamente com 50 profissionais do imobiliário, numa visita àqueles territórios ribeirinhos, vistos como capazes de potenciar a construção de uma “Greater Lisbon”, impulsionando a capacidade da área metropolitana da capital competir com outras cidades europeias.
Por essa altura, Sérgio Saraiva, administrador da BT, enaltecia as cerca de 200 empresas já instaladas nos parques empresariais do Barreiro e Seixal. “Não há muitos parques em Portugal com 200 empresas”, dizia, sublinhando o seu “contributo muito forte para a economia da região”, e a capacidade de ir “mais longe”.
O número de empresas acabou por crescer. Atualmente, os terrenos acolhem 267 empresas – 227 no Barreiro e 40 no Seixal, de acordo com o jornal Público. Quer isto dizer que, entre as entradas e saídas, desde 2013, o saldo é positivo, com mais 114 empresas em seis anos.
“A marca acaba por ser também um canal de comunicação dos municípios, que estão presentes nas maiores feiras internacionais a custos relativamente reduzidos. Almada, Seixal e Barreiro fazem depois também outros contactos, directamente, para além dos ativos da Baía do Tejo”, acrescenta Sérgio Saraiva, à mesma publicação.
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