
Em finais de agosto de 2019, a petrolífera estatal angolana Sonangol colocou à venda um imóvel situado na Avenida da República, perto do Saldanha, em Lisboa, e o antigo convento de Brancanes, em Setúbal, que já foi estabelecimento prisional. O prazo para apresentação de propostas era apertado e, ao que tudo indica, a empresa acabou por rejeitar as ofertas. Os ativos estarão assim de voltar ao mercado.
Pelo edifício junto ao Saldanha, os interessados deveriam dirigir as respetivas propostas à Puaça – Administração e Gestão, uma subsidiária detida a 100% pela Sonangol e presidida por Carlos Saturnino, ex-presidente da petrolífera angolana. De acordo com o Jornal de Negócios, a Puça recebeu seis propostas, mas "nenhuma das ofertas mereceu o acordo da Sonangol". Ao que se sabe, a petrolífera terá rejeitado as ofertas pelo valor, mas também por questões relacionadas com os prazos para a conclusão da operação.
Igual desfecho terá tido a venda do antigo Convento de Brancanes, em Setúbal. Já tinha sido colocado no mercado no início do ano, sem que o processo tivesse avançado. Desta vez, a subsidiária Dinariproject III, através da qual a Sonangol quis fazer a venda, recebeu quatro ou cinco propostas de potenciais compradores, e que foram rejeitadas pelos mesmos motivos: valores e prazos. Segundo o diário, o imóvel está avaliado em 4,5 milhões de euros.
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