Restantes ativos da empresa do Estado vão agora poder ser alienados por negociação direta
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IP vendeu apenas 15 dos 33 imóveis que colocou no mercado
Infraestruturas de Portugal tem vindo a alienar imóveis fora da exploração ferroviária e rodoviária. Notícias ao Minuto

A Infraestruturas de Portugal (IP) conseguiu vender menos de metade dos imóveis que colocou no mercado em outubro passado, localizados de norte a sul do país. Em concreto, a empresa de capitais públicos, liderada por António Laranjo, alienou apenas 15 dos 33 prédios rústicos e urbanos disponíveis através de procedimentos de venda pública, mas conseguiu um encaixe cerca de 20%, proporcionalmente, superior ao que esperava.

O total do valor base dos 15 imóveis objeto destes procedimentos de venda pública estava um pouco acima dos 941 mil euros, tendo acabado por ser alienados por mais de 1,1 milhões de euros. Com as 33 operações, a IP pretendia conseguir um encaixe de pelo menos 1,9 milhões de euros.

A empresa informa que "foram rececionadas 41 propostas para 16 dos 33 procedimentos em curso, das quais 32 foram consideradas válidas em 15 dos procedimentos", detalhando que "ficaram desertos 17 procedimentos e um procedimento recebeu proposta com valor inferior ao preço base anunciado".

Sobre os procedimentos que ficaram desertos, ou cujas propostas apresentadas foram inferiores ao valor de referência, a IP antecipa que o regresso a mercado dos respetivos imóveis, conforme definido no n.º 2 do art.º 11 do “Regulamento de Alienação de Património Imobiliário da EP” em vigor, "poderá ser desenvolvido mediante negociação direta".

A IP tem vindo a alienar património imobiliário fora da atividade de exploração ferroviária e rodoviária, com o objetivo de engordar as receitas. Na primeira metade de 2019, segundo o relatório semestral publicado, conseguiu 222 mil euros, valor que face aos primeiros seis meses de 2018 representou uma subida de 1.328% (ou 206 mil euros).

Localização dos 15 imóveis alienados em novembro de 2019

  1. Prédio urbano sito em Godim, na União das Freguesias de Régua e Godim, concelho de Peso da Régua;
  2. Prédio urbano relativo a parcela de terreno sito no lugar da Borralha, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, concelho de Vila Real;
  3. Prédio urbano sito na zona industrial de Taboeira, na freguesia de Esgueira, concelho de Aveiro;
  4. Prédio urbano sito na rua da Misericórdia, n.º 317, na União das Freguesias de Águeda e Borralha, concelho de Águeda;
  5. Prédio urbano situado junto à EN 109, na freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz;
  6. Prédio urbano sito na EN 240 ao Km 16,400, freguesia de Ladoeiro, concelho de Idanha-a-Nova;
  7. Prédio urbano sito na Praceta João Villaret, no lugar de Vale da Amoreira, União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale de Amoreira, concelho da Moita;
  8. Prédio urbano sito na Praceta João Villaret, no lugar de Vale da Amoreira, União das Freguesias de Baixa da Banheira e Vale de Amoreira, concelho da Moita;
  9. Prédio rústico situado em Palhais, na União das Freguesias de Palhais e Coina, concelho do Barreiro;
  10. Prédio urbano sito na freguesia e concelho de Alter do Chão;
  11. Prédio urbano sito na EN 18 ao Km 179,773, lugar das Coutadas, freguesia de Urra, concelho de Portalegre;
  12. Prédio urbano sito no lugar de Joinal, União das Freguesias da Sé e de São Lourenço, concelho de Portalegre;
  13. Prédio rústico situado junto ao IP2 — EN 18, no lugar de Courelas das Duquesas, freguesia de Monte de Trigo, concelho de Portel;
  14. Prédio rústico situado junto ao IP2 — EN 18, no lugar de Courelas das Duquesas, freguesia de Monte do Trigo, concelho de Portel;
  15. Prédio urbano sito na Rua Jacinto Freire de Andrade n.º 1 / Rua Almeida Garrett números 1, 3 e 5, União das Freguesias de Beja (Salvador e Santa Maria da Feira), concelho de Beja.
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