Em dezembro de 2019, o valor sob gestão dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), dos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) e dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) atingiu 10.511,3 milhões de euros, menos 399,6 milhões (3,7%) que no mês anterior.
O montante investido nos FII caiu 4,7% para 7.675,9 milhões de euros enquanto nos FEII recuou 0,97% para 2.445,8 milhões de euros, refere a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já o valor investido nos FUNGEPI subiu 0,1% para 389,5 milhões de euros.
“No período em análise, os países da União Europeia (UE) foram o destino da totalidade do investimento feito em ativos imobiliários, tendo 46,4% da carteira dos FII e FEII abertos sido aplicados em imóveis do setor dos serviços. Os investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (65,3% do total)”, lê-se na nota divulgada pelo regulador.
De referir ainda que a Interfundos (12,9%), a Square AM (11,3%) e a Norfin (9,6%) detinham, no último mês do ano passado, as quotas de mercado mais elevadas.
“Em dezembro foi constituída a sociedade de investimento imobiliário ‘Roots and Cliffs – SICAFI’, gerida pela LYNX. No mesmo mês foram liquidados o FEII fechado ‘Imoprojecto’, gerido pela Selecta, e o FII ‘Vision Escritórios’, gerido pela Norfin. Ainda em dezembro houve a transferência de gestão do ‘Lucasfin – FEII Fechado’, da Norfin para a GEF”, conclui a CMVM.
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