
O grupo Vila Galé conseguiu finalmente desbloquear os principais projetos hoteleiros que estavam paralisados, na sua maioria no interior do país, após uma reunião decisiva com responsáveis da Cultura e do Instituto do Património.
A informação foi avançada ao Expresso pelo presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida, que garante que “dentro de dois ou três meses” todos os bloqueios estarão resolvidos.
A nova fase de entendimento permitiu desbloquear a inauguração do Vila Galé Collection Ponte de Lima, que aconteceu no passado dia 17 de maio. Com um investimento de cerca de 20 milhões de euros, o projeto inclui um hotel com 69 quartos construído de raiz e a reabilitação parcial do Paço do Curutêlo, com 900 anos.
Além deste projeto, o grupo espera agora ultrapassar os impasses em Elvas, onde concluiu um hotel no centro histórico, mas cuja abertura foi travada por exigências técnicas — nomeadamente, a possível demolição da piscina. Em fase de aprovação estão ainda o Paço Real de Caxias (no âmbito do programa Revive) e a Quinta da Cardiga, na Golegã.
Ainda este ano, o Vila Galé deverá arrancar com a construção de novas unidades em Miranda do Douro e Penacova. Jorge Rebelo de Almeida sublinha a aposta estratégica do grupo na recuperação de património no interior, aliada ao enoturismo e à diferenciação da oferta, nomeadamente através da recém-criada empresa vinícola Paço do Curutêlo.
O hoteleiro alertou ainda para a necessidade de uma solução urgente para o aeroporto de Lisboa, cuja limitação de capacidade pode, segundo ele, travar o crescimento do turismo. Defende que a infraestrutura de Alverca poderá ser uma solução temporária enquanto não avança o novo aeroporto.
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