5 artistas portugueses para ter no radar este verão

Cada obra de arte fará da casa um lugar único e especial. Têm a capacidade de realçar a decoração e preenchê-la com personalidade. A pensar nisso, a RedCollectors reuniu uma lista de desenhos, pinturas e até fotografias que não podes perder. Estas 5 obras de arte de artistas portugueses podem ser uma boa aposta para redecorar a casa este verão, marcando a diferença na sala de estar, escritório ou quarto.

Desenho de Gonçalo Pena

Gonçalo Pena vive e trabalha em Lisboa e, desde 2012, também em Bergen, Noruega. Licenciado como pintor pela Academia de Belas Artes de Lisboa em 1993, e com mestrado em ciências da comunicação da UNL (Lisboa) com uma tese sobre design. Atualmente a seguir um programa de doutoramento na mesma instituição. Professor de pintura e desenho na ESAD, Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (Portugal) de 1995 a 2005, quando partiu para se dedicar exclusivamente à pintura e à ilustração.

Trabalha como ilustrador desde 1993, aparecendo nos principais jornais e revistas portuguesas (Independente, Publico, Ler, Egoísta, Livros). Trabalha noutros meios para além da pintura, tais como o cinema e a fotografia. Tem escrito e publicado vários estudos sobre temas de arte.

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Fotografia de João Santos

João Santos é um artista fotográfico português. A sua fotografia combina uma variedade de influências, desde o design à abstração e minimalismo, explorando novas formas de comunicação enquanto desenvolve o seu próprio estilo e técnicas. O trabalho toma como ponto de partida a documentação do mundo que nos rodeia, mas através da visão de João torna-se uma exploração da sensação visual. O artista tido exposições individuais e coletivas (em Portugal e no estrangeiro) e é também regularmente representado pela Galeria Art Lounge em diferentes feiras de arte. 

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Pintura de Luís Lázaro Matos

As obras de Luís Lázaro Matos investigam na realidade dinâmicas complexas que lidam com as atuais construções sociais e filosóficas que moldam as formas narrativas contemporâneas. Nas suas exuberantes e coloridas figurações gráficas coexistem humor e drama, abrindo discursos que aludem tanto a dinâmicas íntimas como sociais, tratando muitas vezes de políticas de identidade e queerness. Como retratos metafóricos da estética comunitária actual, imbuídos das suas experiências pessoais como nativo digital, as obras de Luís Lázaro Matos revelam imagens emocionais partilhadas.
 
Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 2010, e em Prática Artística no Goldsmiths College, Londres, em 2011. Em 2013, Lázaro Matos foi pré-seleccionado para o Premio EDP Novos Artistas. Em 2019, foi galardoado com o Prémio On Demand no Miart 2019 pelo seu projecto The Fictional Passengers.

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Escultura de Dalila Gonçalves

Dalila Gonçalves é licenciada em Belas Artes e Mestre em Ensino de Artes Visuais (2009) pela FBAUP e FPCEUP (Universidade do Porto 2009). A partir de um jogo experimental, Dalila Gonçalves mostra-nos a permeabilidade entre os materiais e processos da prática artística e as experiências quotidianas. Através da utilização de ferramentas como a instalação, fotografia ou cerâmica, o artista concebe objetos que nem sempre implicam uma verdadeira transformação das coisas, mas que, em muitos casos, são simplesmente um uso inesperado, irónico, absurdo ou metafórico da matéria.

Através da subtileza da informação utilizada, através da natureza dos materiais ou através do seu modus operandi aparentemente simples, o artista também joga com a própria "perceção" e com a ideia de "evidência". Realizou residências no Programa KulturKontakt, Viena, Áustria (2017); na Residência Inclusartiz, Rio de Janeiro (2014); na Residência Pivô- Arte e Pesquisa, São Paulo (2018) e na Fundação Marso, México DF (2020), entre outros.
Expõe regularmente em instituições e galerias em diferentes países da Europa e América do Sul, onde está representada em coleções públicas e privadas.

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Pintura de Pedro Calapez

Pedro Calapez licenciou-se em Artes Plásticas, especializando-se em Pintura em 1981, pela Universidade de Belas Artes de Lisboa. Começou a participar em exposições nos anos setenta e, em 1982, realizou a sua primeira exposição individual. As suas obras formam um programa plástico central que o artista reinventa em cada gesto, descobrindo projeções que revelam limites cromáticos e materiais.

O trabalho de Pedro Calapez foi exibido na Bienal de Veneza e em São Paulo, bem como em várias galerias e museus internacionais: La Casa de la Cittá, Roma; Carré des Arts, Paris; Centre d'art contemporain, Marne-La-Vallée; INTERVAL-Raum fur Kunst & Kultur, Witten, Alemanha; Kunstmuseum Bonn; o Centro Galego de Arte Contemporáneo (CGAC), Santiago de Compostela; o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC), Badajoz; o Centro Andaluz de Arte Contemporáneo (CAAC), Sevilha; a Fundació Pilar i Joan Miró, Maiorca; a Fundação Gulbenkian, Lisboa e o Museu de Serralves, Porto.

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