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Há hoje quase mais três vezes de portugueses que recebem o salário mínimo nacional do que há nove anos. De 5% da população ativa que recebia a remuneração mínima garantida por lei em 2005, o país passou para os 12,9% em 2014 segundo a Comissão Europeia. Ou seja, há cerca de meio milhão de trabalhadores em Portugal que recebem 505 euros.

Em alguns setores, como a hotelaria ou os serviços alimentares, a proporção de pessoas a receber o valor mínimo chega mesmo a atingir 21% do total de trabalhadores, escreve o Dinheiro Vivo. 

Até ser negociado o aumento no final do ano passado, o salário mínimo português esteve congelado, observando os mesmos 485 euros mensais desde 2011.

Nas contas do Eurostat, citadas pelo jornal, que comparam os salários mínimos entre 2008 e 2015, todos os países da União Europeia atualizaram gradualmente os seus salários mínimos, com exceção para a Grécia ,que sofreu uma quebra acentuada, e a Irlanda, que manteve tudo inalterado.

A Finlândia foi o país que registou a maior valorização do salário mínimo desde 2008 (+58%) e a Croácia a menor (4%). Em Portugal, o salário mínimo era de 426 euros em 2008 (497 anualizados) e, desde aí, houve quatro alterações. Em 2009 passou para 450 euros (525 anualizados); em 2010 para 475 euros (554 anualizados) e em 2011 foram acrescentados outros dez euros ao que era pago.

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