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O empresário mexicano Carlos Slim é um dos homens mais ricos do mundo.
GTRES

Os milionários representam apenas 1% da população global, mas detêm cerca de metade da riqueza privada mundial. No total, 18,5 milhões de privilegiados possuem 47% da riqueza do mundo acumulada em rendimentos, depósitos bancários ou títulos da bolsa. Representam ao todo 78,8 biliões de dólares (69,4 biliões de euros), um pouco mais que o PIB mundial.

Segundo dados que constam num relatório anual da empresa de consultoria Boston Consulting Group (BCG), publicado esta terça-feira (dia 7), é nos EUA que há mais milionários, oito milhões, seguidos pela China, dois milhões. Mas é no Liechtenstein e na Suíça que, em proporção, estão mais presentes, escreve a Lusa, que cita dados do estudo.

A extrema concentração de riqueza é particularmente assinalável na América do Norte, onde os 60,4 biliões de dólares (53,1 biliões de euros) acumulados em fortunas privadas estão detidos em 63% por milionários. Esta proporção, a mais forte do mundo, deverá inclusive atingir 69% em 2020, segundo as previsões do BCG.

O ano de 2015 registou um aumento da riqueza privada de “apenas” 5,2%, contra 7% em 2014 e em particular nos “mercados desenvolvidos”, devido sobretudo às turbulências financeiras, instabilidade política e sanções económicas.

Já a riqueza acumulada nos centros offshore, que oferecem fraca fiscalidade e discrição aos não residentes, progrediu 3% num ano, para atingir perto de 10 biliões de dólares (8,8 biliões de euros).

De referir que a Suíça continua a ser o destino “offshore” privilegiado das grandes fortunas, à frente de Singapura e Reino Unido.

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