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Jovens que não estudam nem trabalham: fenómeno dispara em Portugal e Europa
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A crise económica e financeira destruiu muitas oportunidades educativas e laboraias das novas gerações de toda a Europa. No total, há quase cinco milhões de jovens entre 20 e 24 anos que não estão a estudar, nem a trabalhar (17,4% do total). No Dia Internacional da Juventude apoiamo-nos no Eurostat para apurar quais os países onde há mais ou menos "ninis" (expressão para os jovens nesta situação na vizinha Espanha).

A conclusão é clara e preocupante: em sete países a taxa supera os 20%, entre os quais estão Itália (que lidera o ranking com 31%), a Grécia (26,1%) e Espanha (22,2%). Do outro lado da tabela estão a Holanda (7,2%) e o Luxemburgo (8,8%).

Em Portugal, há uma fatia de 17,5% de jovens nestas circunstâncias, uma percentagem que coloca Portugal entre os países da União Europeia (UE) com maior crescimento do fenómeno NEET (sigla internacional): 4,9 pontos percentuais desde os 12,6% de 2006.

Jovens que não estudam nem trabalham: fenómeno dispara em Portugal e Europa
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Quando compara os valores de 2015 com os de 2006, o Eurostat conclui que "apesar da proporção de jovens NEET entre os 20 e os 24 anos ter permanecido relativamente estável no conjunto da UE (17,3% em 2015 contra 16,3% em 2006), ocorreram importantes mudanças na última década no conjunto dos países".

Em resumo, em 10 casos a percentagem dos NEET caiu, com destaque para a Alemanha (-5,9 pp) e Bulgária (-5,3). Do lado oposto desta tabela, a liderança é da Itália (mais 9,5 pontos percentuais), Grécia (9,3) e Espanha (9), com Portugal em oitavo lugar neste ranking de jovens sem qualquer ocupação, com uma variação de 4,9 pp.

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