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Em 2015, 58% dos empresários tinha o terceiro ciclo completo (9º ano) enquanto no caso dos trabalhadores o valor situava-se nos 46%. No que diz respeito ao ensino superior, 21% dos patrões terminou a licenciatura, um número inferior ao dos empregados (27%).

Em causa estão dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2015 e compilados pelo Jornal de Notícias. Os mesmos permitem concluir que, nesse ano, os funcionários tinham mais qualificações que os patrões e que o fosso nas habilitações literárias entre os empregadores e os empregados tem vindo a diminuir.

“[Os] empregadores estão a qualificar-se a um ritmo mais acelerado [e a] distância que os separa dos trabalhadores está a encurtar”, escreve a publicação.

Segundo Vera Rocha, investigadora da Copenhagen Business School, uma das justificações para esta situação está relacionada com o facto de muitos negócios nascerem “por necessidade, mais do que pela identificação de uma oportunidade de mercado”. 

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