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António Guterres com a atriz Angelina Jolie numa reunião sobre refugiados.
GTRES

António Guterres, ex-primeiro-ministro português e ex-alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) – terminou o mandato no final do ano passado –, confirmou que é candidato a secretário-geral da ONU, procurando suceder ao sul-coreano Ban Ki-moon, que termina o mandato no final do ano.

“Tudo o que aprendi ao longo da vida, em todas as enormes oportunidades que me foram oferecidas, me cria a obrigação de estar disponível, numa lógica que sempre foi de serviço público e num mundo em situação muito difícil, de pôr a render essas experiências e capacidades ao serviço das causas mais nobres, que são a paz, direitos humanos, causas humanitárias e sustentabilidade do planeta”, disse Guterres ontem (dia 25) na Fundação de Serralves, no Porto, no final de uma conferência sobre refugiados.

Citado pela Lusa, o ex-chefe de Governo admitiu que a candidatura não será fácil e frisou que “estas são coisas para as quais nunca se está preparado”. Ainda assim, disse estar com uma “enorme tranquilidade” nesta candidatura.

Guterres salientou que teve o “enorme privilégio” de acumular um conjunto de experiências, desde a revolução em Portugal e, depois, ações como membro de um partido, membro de um Governo e primeiro-ministro. “Depois tive esta extraordinária oportunidade de trabalhar dez anos no apoio aos refugiados, algo que me abriu as portas a tudo quanto é vital nas relações internacionais”, contou.

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