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Que o mundo está a mudar e com ele a forma de fazer negócios não é novidade. Que a informação prolifera e a tecnologia está, cada vez mais, ao alcance de todos e avança rapidamente também não. O grande desafio é como alinhar todas estas variáveis de forma a não perder o comboio e, sobretudo, sair a ganhar com o conhecimento num mercado cada vez mais competitivo, seja fora ou dentro do imobiliário. Mas não desesperes. Hoje contamos-te que tudo isto é possível. Com idealista/data. E explicamos porquê.

Do outro lado da fronteira, grandes e pequenas imobiliárias, bancos, grandes fundos de investimento, pequenos investidores, construtores, promotores imobiliários, consultoras, sociedades de avaliação e organismos da administração pública - entre os quais o Banco de Espanha - são testemunhas reais. Fazem parte da carteira de clientes e colaboradores do idealista/data, que arrancou em Espanha, onde é atualmente uma referência do mercado, e está agora a descolar em Portugal e Itália.

Aliados de todos 

"O nosso perfil de clientes e colaboradores é hoje em dia muito amplo, porque temos produtos e serviços com diferentes formatos, e preços, que se adaptam às necessidades de cada um", revela Daniel del Pozo, COO do idealista/data, dando nota de que também operam fora do setor imobiliário. "Há muita informação que geramos que pode ajudar empresas de telecomunicações, utilities ou de outros setores, a antecipar movimentos, a definir as suas estratégias comerciais e a tomar melhores e mais rápidas decisões, porque se nutrem de dados processados a partir do imobiliário".

A principal vantagem reconhecida pelos clientes ao contratarem os serviços de idealista/data é que, "com a nossa tecnologia e metodologia de trabalhar a informação, passam a ser capazes de fazer o que já faziam, historicamente, de uma forma muito mais rápida, eficiente e credível, distinguindo-se assim da concorrência pela positiva".

Obstáculos a superar

Mas nem sempre é fácil fazer acreditar nestes argumentos. Os medos à mudança e aos processos de transformação tendem a gerar resistências a vários níveis. "No entanto, assim que as empresas e os profissionais começam a ver que conseguem mesmo poupar nos custos, ser mais rápidos, reduzir o risco da tomada de decisões e dos investimentos, e fazer melhores negócios, torna-se claro que mudar a dinâmica é uma vantagem competitiva", partilha o gestor.

O segredo das imobiliárias (e não só) para ganhar com a informação: idealista/data
Daniel del Pozo, COO do idealista/data idealista/news

Estes receios são, habitualmente, mais evidentes nas pequenas estruturas empresariais, como é o caso das agências imobiliárias de menor dimensão. "Costumam ter a percepção de que é um negócio mais pessoal e que a tecnologia vai tirar-lhes o trabalho e não é assim", garante del Pozo.

Vantagens de ter melhores e mais dados

Prova disso mesmo é o feedback que o idealista/data tem por parte das muitas pequenas agências com quem trabalha. "Perceberam que, ao contrário de uma grande agência, não podem investir milhares de euros em desenvolver tecnologia, por exemplo, e que nós somos capazes de prover essa tecnologia a preços ajustados".

Além disso, ao contratarem este tipo de serviços, "podem focar-se no essencial que, do ponto de vista de um imobiliário, é esse trato pessoal, assessorando e guiando a transação entre o comprador e o vendedor, e não em perder tempo a compilar e trabalhar dados", argumenta Daniel del Pozo, frisando que estes clientes, depois de vencidos os primeiros temores, "estão a entender muito bem o nosso papel, seja na hora de captar imóveis, como para demonstrar esse profissionalismo que têm".

Expansão no mercado português feita à medida

Para Portugal, o idealista/data traz bem aprendidas todas estas lições, que resultam de anos de trabalho promovidos por uma equipa multidisciplinar que se divide entre as áreas de real estate; desenvolvimento informático e data analytics. Mas a fórmula a aplicar não é exatamente a mesma. 

"O mercado português tem especificidades muito próprias e é necessário adaptar os modelos de análise à nossa realidade, de maneira a obter os melhores dados possíveis. Para isso, é necessário conhecer profundamente o mercado, analisar as suas necessidades, trabalhar diferentes bases de dados, e daí extrair a informação realmente importante", tal como explica Inês Campaniço, country manager do idealista/data Portugal.

O segredo das imobiliárias (e não só) para ganhar com a informação: idealista/data
Inês Campaniço, country manager do idealista/data Portugal idealista/news

Depois do sucesso alcançado em Espanha - graças a uma aposta no desenvolvimento tecnológico contínuo e a uma equipa altamente especializada - o departamento de proptech do idealista expandiu-se para Portugal, "num momento em que o setor imobiliário está a passar por um período extremamente positivo e dinâmico, mas ainda com uma grande falta de qualidade na oferta de análise de dados", analisa a responsável.

O objetivo da empresa é "preencher essa lacuna, dando ao mercado a melhor e mais transparente informação", prometendo, para isso, fornecer "os dados mais completos e com melhor qualidade, em tempo real, em Portugal".

O que podem ganhar os clientes em Portugal

Em concreto, com o idealista/data, "os clientes podem ter uma visão global, detalhada, e principalmente, credível do mercado imobiliário, seja a nível nacional até ao nível de bairro", através de ferramentas e dados que lhes permitem avaliar, analisar e monitorizar as suas zonas de interesse em tempo real, a nível de oferta, procura, liquidez, elasticidade, entre muitas outras métricas.

"Distinguimo-nos pelo processamento e a análise profunda de variadas bases de dados, tanto públicas como privadas, e transformamo-las em informação acessível para qualquer profissional do setor imobiliário", frisa a gestora, reiterando o reconhecimento que idealista/data tem vindo a conhecer no mercado internacional pela qualidade de trabalho que desenvolve.

O segredo das imobiliárias (e não só) para ganhar com a informação: idealista/data
idealista

"Baseados numa lógica de crescimento sustentável, apostamos em parcerias duradouras com os diferentes players do mercado, relação próxima com os clientes, e aos poucos damo-nos a conhecer através de eventos especializados a nível nacional e internacional", detalha Inês Campaniço.

A história do dealista/data tem uma morada no ADN

O Tercero B  - integrado hoje no idealista/data - nasceu como startup em 2013, da união de dois conhecimentos, num momento em que o imobiliário em Espanha estava a ficar para trás no uso das tecnologias, face a outros setores como o financeiro. "O meu sócio é engenheiro informático e conhece todas as tecnologias que se podem aplicar e eu venho do setor imobiliário e conheço o mundo da avaliação", relata Daniel del Pozo.

A primeira coisa que fizeram, ao lançar a empresa, foi montar uma página web, com o objetivo de ter todos os imóveis de Espanha em tempo real. Pouco a pouco foram depois agregando outras bases de dados com informação útil para os utilizadores, como transportes, registos prediais, etc., identificando um nicho de mercado que acabou por dar origem a um modelo de negócio.

"Quando alguém está à procura de informação sobre uma casa que não está à venda nem para arrendar e está a consultar recorrentemente o preço dessa casa, o normal é que seja o proprietário que está inquieto e não sabe se deve colocá-la à venda ou para arrendar", conta o empreendedor, explicando que "esse é o melhor momento para uma agência imobiliária ou um profissional do setor contactar com esse proprietário, que provavelmente ainda nem tomou a decisão de colocar a casa no mercado ou ainda não consultou nenhuma outra fonte".

A partir daí, a startup foi desenvolvendo novos produtos, criou um espaço na indústria do proptech dentro do setor imobiliário, ganhou um prémio e começou a chamar a atenção do mercado, inclusivamente do grupo idealista.

"Muitas empresas do setor imobiliário, com diferentes perfis, começaram a aproximar-se e a fazer perguntas. O idealista foi uma delas", conta del Pozo. "Quando estávamos à procura de um sócio, não queríamos apenas alguém que nos aportasse dinheiro, mas sim um sócio com quem pudéssemos trabalhar bem e o idealista é a maior fonte de dados que existe em Espanha. E não só pela informação que tem tanto de oferta como de procura, como pela informação que é capaz de gerar no dia a dia", acrescenta. 

Por tudo isto, os fundadores de Tercero B consideraram que o idealista era "um partner perfeito para este projeto". E o tempo comprovou que sim, estando agora a empresa totalmente integrada e a atuar sob a marca idealista/data.

"O nosso grande desafio em conjunto era que os profissionais do setor quando pensassem em quem podem pedir informação e a tomar uma decisão pensassem em idealista/data. E hoje em dia já estamos a competir com todos os players que existem no mercado, os que têm mais e menos história, e já somos uma referência dentro do mercado", remata.

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