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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) discute na reunião do executivo desta quinta-feira (11 de abril de 2019) uma proposta subscrita pelo vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, para que a ampliação da Fundação Champalimaud (FC) seja considerada de “interesse excecional”.

Em causa está a construção de um “centro hospitalar e de investigação para o estudo e tratamento oncológico relacionado com o cancro do pâncreas”, com três pisos de altura, mantendo-se a pedra lioz como o material dominante, à semelhança do edifício já existente, escreve a Lusa.

De acordo com a proposta que Manuel Salgado leva à reunião do executivo, o edifício será “fisicamente e funcionalmente ligado ao edifício existente”: representa uma ampliação de 12.941,60 metros quadrados (m2) de superfície de pavimento, face aos já existentes 34.721,00 m2 – a FC passaria a ter ao todo 47.662,60 m2.

O vereador do Urbanismo propõe que o município delibere “sobre o interesse excecional desta intervenção” e que “promova o debate público” sobre o projeto, no seguimento do pedido de informação prévia apresentado pela FC em janeiro, para a viabilidade de obras de Ampliação do Centro de Investigação.

Esta ampliação realiza-se numa parcela de domínio público do Estado afeta à Administração do Porto de Lisboa (APL) e que, de acordo com o Plano Diretor Municipal (PDM) de Lisboa, tem a classificação de “Espaço Consolidado de Uso Especial de Equipamento”.

A autarquia consultou a APL, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que deram parecer favorável. Já o departamento e Gestão e Mobilidade do município deu parecer favorável condicionado, considerando necessário “detalhar melhor as questões relacionadas com a funcionalidade da rua de acesso à Doca Pesca/APL”, bem como a “melhoria do espaço de circulação pedonal da Av. Brasília e sinalização”. 

Segundo a Lusa, o novo edifício “será implantado na área impermeabilizada onde atualmente se localiza o parque de estacionamento automóvel exterior, e será constituído por 3 pisos acima da cota de soleira e 2 pisos de estacionamento e áreas técnicas abaixo da cota de soleira através dos quais será realizada a ligação ao edifício existente”.

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