A empreitada não irá avançar sem que antes esteja concluído o Plano de Salvaguarda. A garantia é dada pela autarquia.
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Obras na Tapada das Necessidades adiadas para outubro – ainda é preciso definir os usos do espaço
GualdimG/CC-BY-SA-4.0

As obras na Tapada das Necessidades, em Lisboa, foram adiadas pelo menos até outubro, de acordo com a autarquia. Primeiro é preciso ter concluído o Plano de Salvaguarda e definir os usos do espaço e em que moldes será feita a requalificação do jardim.

A informação foi confirmada ao jornal Público por uma das promotoras da petição que está contra este projeto – por considerar excessivos os planos propostos para aquele local. Maria Afonso (e outros dois peticionários) estiveram reunidos com o vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, e o presidente da câmara, Fernando Medina, tendo os autarcas garantido que nenhuma obra irá avançar sem que antes esteja concluído o Plano de Salvaguarda.

“Consideramos que foi para já uma pequena vitória. O que queríamos é que o projecto fosse suspenso”, disse Maria Afonso ao mesmo jornal.

De acordo com a publicação, o projeto do concessionário (Banana Café Emporium) prevê para aquela zona dois quiosques, uma esplanada e um parque infantil. Na zona central, é proposta a demolição de um dos edifícios do antigo jardim zoológico (onde funcionará um restaurante) e na zona norte, por seu lado, a demolição de todos os edifícios da antiga Estação Florestal Nacional para dar lugar um espaço partilhado de trabalho, um auditório com capacidade para 200 pessoas, uma cafetaria e um centro interpretativo da tapada.

A autarquia confirmou ao jornal Público que “a seguir ao período de discussão e debate será elaborado o respetivo relatório, a que se seguirá a remessa do plano para aprovação pelas entidades competentes, sendo que, naturalmente, até essa data, não se poderá dar execução a qualquer obra no edificado”.

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