A ambição da empresa é tornar a construção de casas tão simples quanto comprá-las e dar resposta à crise que o país enfrenta.
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Litehaus
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A startup tecnológica Litehaus arrecadou 1,46 milhões de euros numa ronda de investimento ‘pre-seed’, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que transforme a construção de habitação numa experiência simples, rápida e acessível — uma espécie de "Uber da construção". O objetivo, diz a empresa, passa por dar resposta a uma das “crises mais urgentes atuais: o acesso à habitação em Portugal”.

A ronda contou com o apoio da Explorer Investments, Cornerstone VC, Claster Group e do investidor Pascal Levy-Garboua. Os fundos vão permitir acelerar o desenvolvimento da plataforma digital da empresa, que promete construir casas 30% mais barato, 40% mais rápido e com 60% menos impacto ambiental do que os métodos tradicionais.

Fundada em 2024 por Simi e Thibault Launay, a Litehaus surgiu da experiência frustrante do casal ao construir a própria casa em Portugal, "marcada por 14 meses de atrasos, 20% de aumentos orçamentais e a difícil coordenação de 10 empreiteiros", segundo o comunicado enviado às redações.

A startup desenvolveu um “sistema operativo” para a construção residencial, que integra todas as fases do processo – do planeamento à entrega – numa única solução, conectando clientes a arquitetos, empreiteiros e designers.

“Não construímos casas — construímos o ecossistema e a infraestrutura que tornam a construção de casas escalável”, acrescenta Thibault Launay, cofundador da Litehaus. 

Com sede em Portugal e operações também em Espanha, Estónia e EUA, a Litehaus já assinou contratos no valor de 4 milhões de euros e acordos preliminares com promotores que representam um potencial de 296 milhões de euros em projetos habitacionais.

A ambição da empresa é tornar a construção de casas tão simples quanto comprá-las — e, com isso, ajudar a combater a crise de habitação em Portugal e além-fronteiras.

“Sempre quis construir negócios que mudassem a vida das pessoas. Disponibilizar habitação acessível à escala não é apenas uma oportunidade de mercado — é uma das formas mais significativas de criar um impacto real e duradouro”, refere Simi Launay.

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