
a frente tejo, sociedade de capitais públicos criada em 2008, para promover a reabilitação da frente ribeirinha de lisboa, vai ser dissolvida em 31 de dezembro. a extinção da empresa nessa data está prevista nos seus próprios estatutos, aprovados por decreto-lei, mas até à demissão de josé sócrates o prolongamento da sua duração por mais alguns anos era tido como certo, revela o público. segundo o i online, o fim da empresa vai poupar 400 mil euros anuais em salários aos cofres do estado
a solução jurídica para desmantelar a frente tejo ainda está a ser estudada e, de acordo com o i online, o executivo pondera duas opções: integrar o legado da frente tejo na parque expo e distribuir os projectos pela câmara municipal de lisboa, turismo de portugal e ministério da administração interna. esta “distribuição” é necessária, pois ainda estão a decorrer três grandes projectos de intervenção, na ribeira das naus, no terreiro do paço e na ajuda-belém, todos em lisboa, e que eram responsabilidade da empresa
o grande projecto da frente tejo é o novo museu dos coches (ajuda-belém), com um orçamento de 41,134 milhões de euros, dos quais 17,746 milhões estão executados e 36,293 milhões de euros comprometidos, revela o i online
de acordo com o mesmo jornal, no terreiro do paço é preciso ainda fazer a ligação do arsenal à alfândega, recuperar as fachadas dos edifícios da praça, reinstalar o terceiro andar da ala nascente e completar a iluminação urbana. já foram executados 9,030 milhões de euros e existe um orçamento de 5,68 milhões ainda por concretizar
para a ribeira das naus estão orçamentados mais 11,825 milhões de euros para trabalhos no espaço público e trabalhos fluviais
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