Zona ribeirinha

A renovação da zona ribeirinha de Lisboa é uma das apostas da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Uma extensa zona da capital, de resto, que não parece estar a passar ao lado dos investidores imobiliários. Esta quarta-feira (27 de novembro de 2019), a CML e a Associação Turismo de Lisboa (ATL) dão a conhecer o Projeto de Reabilitação da Frente Ribeirinha Central. 

Depois da frente oriental (Parque das Nações), agora é a vez da zona ribeirinha ocidental de Lisboa ser alvo de um grande projeto de requalificação, entre Pedrouços e a Cruz Quebrada. Em causa está um investimento público-privado na ordem dos 300 milhões de euros, a realizar até 2030, na construção de uma marina, espaços para empresas e centros de investigação, restaurantes e de um hotel, a par da requalificação das praias de Algés e da Cruz Quebrada - de forma a que tenham Bandeira Azul no futuro.

Foi inaugurado esta quarta-feira (dia 26) no Cais do Sodré, em Lisboa, o primeiro escritório da empresa Web Summit em Portugal. O espaço em causa está localizado no Edifício Enter da Portugal Telecom (PT) – aí permanecerá até à sua mudança para o Hub Criativo do Beato – e a empresa pretende recrutar até 20 profissionais para integrar a equipa.

Começa a ganhar forma a reabilitação que pode mudar a frente ribeirinha de Lisboa entre a zona de Santos/Cais Sodré e Santa Apolónia. A nova sede da EDP lançou o mote de um dos lados e o Terminal de Cruzeiros fez o mesmo do outro. Ao seu redor, várias operações de grandes dimensões têm vindo a ser fechadas.

A faixa ribeirinha entre a marina do Parque das Nações e a Doca do Poço do Bispo, em Lisboa, vai ser reabilitada e dará lugar a uma nova zona de lazer junto ao rio Tejo. A inauguração da primeira fase do parque ribeirinho que vai nascer na zona – atualmente é um terreno deserto – deverá acontecer até final de 1016. A proposta de lançamento de um concurso para a conceção do projeto foi debatida e votada ontem em reunião do executivo municipal.

O mercado imobiliário obteve resultados históricos nos últimos anos. Só em 2014, na área de investimento e promoção, registou-se um volume de negócios superior a 850 milhões de euros, quase o triplo do verificado em 2013. Para 2015, as perspetivas também são otimistas, garante Francisco Horta e Costa, diretor geral da consultora CBRE. Faltam, no entanto, grandes áreas de escritórios, as mais procuradas pelos investidores. A Zona Ribeirinha pode ser a solução.

O parlamento vota esta sexta-feira (dia 29) a Proposta de Lei de Bases da Política de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, que permitirá aos municípios obrigarem a vender ou a arrendar um prédio urbano devoluto ou em ruínas.

Os proprietários de imóveis localizados em zonas ribeirinhas (numa faixa de 50 metros do mar e 30 metros dos rios) vão ter mais tempo para legalizar a sua situação, ou seja, para provar que os terrenos que detêm são privados há mais de 150 anos.

os proprietários de imóveis situados em zonas ribeirinhas (numa faixa de 50 metros do mar e 30 metros dos rios) têm de provar até dia 1 de janeiro de 2014 que os mesmos são privados há mais de 150 anos, correndo o risco de os virem a perder caso não o façam.

há 15 anos portugal foi o centro do mundo com lisboa a receber a expo 98. nesta semana em que se assinala a data, a sic noticias mostra uma reportagem sobre o que sobrou da exposição universal e como esta se transformou numa zona nobre de habitação e serviços. clica aqui e vê o vídeo

os proprietários de terrenos ou casas localizados em zonas ribeirinhas numa faixa de 50 metros a contar da linha de água vão deixar de ser obrigados a ir a tribunal para, através de uma acção judicial, fazerem prova de que as propriedades não só lhes pertencem como já eram de utilização privada ante

os proprietários de imóveis localizados em zonas ribeirinhas correm o risco de perder qualquer direito sobre o imóvel.

a frente tejo, sociedade de capitais públicos criada em 2008, para promover a reabilitação da frente ribeirinha de lisboa, vai ser dissolvida em 31 de dezembro.