
A Estradas de Portugal (EP) está a tentar vender a sua sede (dois edifícios localizados ao lado das portagens da Ponte 25 de abril, em Lisboa) desde 2008, mas, seis anos depois, ainda não conseguiu fechar negócio. A estratégia passa, agora, pelo arrendamento. “Estamos a pensar concentrar tudo num dos edifícios e colocar o outro para arrendar”, disse o presidente da EP, António Ramalho, na apresentação das contas de 2013.
Segundo o Dinheiro Vivo, esta é a solução encontrada para estes imóveis, pelos quais a EP pedia 40 milhões de euros. Um valor que se justifica por estarem localizados numa zona única: no topo da colina que fica mesmo ao lado das portagens da Ponte 25 de abril, com vista desafogada sobre o rio Tejo e Lisboa.
António Ramalho, na apresentação das contas do ano passado, revelou que 2013 correu mal para a empresa no que diz respeito à “política de venda de imóveis”. As receitas provenientes deste negócio caíram 71% face ao ano anterior, passando de 4,2 milhões em 2012 para menos 700 mil euros em 2013. Daí a necessidade de apostar forte este ano nesta atividade.
A EP tem organizado leilões e disponibiliza no seu site a lista de imóveis que tem para venda, com a localização e preços, que tanto podem ser de 2.500 euros como mais de um milhão. Em causa estão escritórios, lojas, armazéns, terrenos expropriados e até as casas que estão nesses terrenos. Só nesta lista estão 115 imóveis, a maioria nos concelhos de Lisboa e Viseu.
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