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Maputo rescinde contrato com consórcio português liderado pela Britalar

O Município de Maputo decidiu rescindir o contrato de reabilitação de um troço de 10 quilómetros da Avenida Julius Nyerere com um consórcio português devido à má qualidade da obra. Liderado pela Britalar, o consórcio é ainda constituído pelas empresas portuguesas Construção Europa Ar-Lindo e Aurélio Martins e Filhos.

"Já enviamos a carta a rescindir o contrato. O processo de conclusão da obra estava muito atrasado e uma parte da obra está com problemas de qualidade. Então, o conselho municipal decidiu rescindir o contrato com o consórcio “, disse à Lusa o vereador para a área de infraestruturas no Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Victor Fonseca.

O governo do município da capital moçambicana está, segundo o responsável, a negociar com o consórcio dirigido pela Britalar um acordo sobre os danos que o município terá acarretado em virtude da má qualidade do troço já reabilitado.

O município vai lançar um concurso público para a contratação de um outro empreiteiro, visando a reabilitação do troço. As obras, orçadas em cerca de 10 milhões de euros, começaram em 2012 e estava previsto que terminassem em fevereiro de 2013, estando atrasadas há cerca de um ano.

A Avenida Julius Nyerere acolhe o gabinete da Presidência da República de Moçambique e diversas embaixadas e organizações internacionais e estende-se até alguns dos bairros mais populosos dos subúrbios de Maputo.

 

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