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Depois de meses de incerteza e em vias de ser declarado insolvente, o Aleixo acaba de receber uma nova oportunidade. A  Mota-Engil decidiu investir no Invesurb - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, tornando-se assim acionista de referência da sociedade responsável pelo futuro dos terrenos do Bairro do Aleixo, no Porto. Em março serão conhecidos mais detalhes desta operação que vai viabilizar o projeto.

O anúncio foi feito ontem, no final da assembleia geral (AG) que contou com a presença dos atuais acionistas, segundo escreve o Público.
  
"Creio que hoje foi dado um passo fundamental para salvar o fundo", disse o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, citado pelo jornal.

Já António Oliveira, o acionista maioritário do fundo, com quase 37% das participações (o município tem 30% e as empresas do Grupo Espírito Santo detêm os restantes 33%), não quis falar.

 "A Mota-Engil é uma empresa de referência, portanto, estamos persuadidos de que se encontrou uma solução. Vamos trabalhar nos próximos dias para continuar com o projeto, resolvendo, desde logo - e isso para nós é fundamental -, a questão social. O problema das pessoas que viveram no Aleixo e das que ainda lá vivem", referiu ainda o autarca.

Em janeiro passado, os ativos do Invesurb perto do mínimo legal de cinco milhões de euros. Nenhum dos acionistas queria aumentar o capital e a câmara estava impedida de o fazer legalmente, já que não pode ter mais de 30% do fundo.

 

  
 

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