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A Assembleia Geral do Invesurb, Fundo Especial de Investimento Imobiliário responsável pelo futuro do Bairro do Aleixo, foi adiada pela terceira vez esta quinta-feira. O pedido foi feito pela Câmara Municipal do Porto com a justificação de que “ainda não está pronta para propor uma solução” que trave a dissolução do fundo.  

Segundo Azeredo Lopes, chefe de gabinete de Rui Moreira, a intenção da autarquia foi também “dar um sinal claro” de que está “a trabalhar em várias soluções”. O responsável falou aos jornalistas à saída da reunião, que durou cerca de 15 minutos, mas recusou-se a confirmar a entrada de um novo investidor português no fundo imobiliário, uma notícia avançada pelo Jornal de Notícias na terça-feira – a entrada deste parceiro podia evitar a dissolução do fundo e permitir a continuidade dos trabalhos de demolição do bairro, parados há meses por falta de verba.  

O Público escreve, entretanto, que os acionistas só devem voltar a encontrar-se a 26 de fevereiro, podendo então haver luz verde para o Bairro do Aleixo.

O Invesurb tem pouco mais de cinco milhões de euros de capital social. Ficando com menos que este valor a Comissão de Valores e Mercados Imobiliários (CMVM) poderá ordenar a sua dissolução. Na assembleia geral estiveram presentes representantes da autarquia, da ES Property e António Oliveira, detentor de 36,95% do fundo. A Autarquia tem 29,8% e a ES Property os restantes 33,17%.

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