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Insolvência da Rioforte ameaça projeto do Aleixo

A insolvência da Rioforte está a ameaçar a operação de demolição de casas no bairro do Aleixo. A sociedade, que está em gestão controlada por decisão do tribunal no Luxemburgo, é uma das participantes no fundo que está a demolir o bairro no Porto. Um erro de cálculo da Câmara Municipal do Porto desvalorizou os terrenos em quatro milhões.

O fundo imobiliário Invesurb, segundo o Jornal de Notícias, não tem dinheiro para cumprir a sua parte no acordo. Precisa de 2,35 milhões de euros para continuar a construir as habitações sociais projetadas e para demolir as restantes três torres do Aleixo.

A falta de liquidez levou a Porto Gesfimo, sociedade gestora do fundo, a solicitar uma injeção de capital aos participantes do fundo, dada a impossibilidade de obter um financiamento bancário para prosseguir com a operação.
 
A solução poderá passar, de acordo com o jornal, pela alienação da participação da empresa do Grupo Espírito Santo no fundo do Aleixo.

No entanto, dada a polémica e a querela política que envolve este negócio, a atração de novos investidores é pouco provável, escreve ainda o JN, antecipando que o impasse poderá conduzir, no limite, à liquidação do fundo Invesurb.

Lembrando que os atuais dirigentes do departamento municipal não acompanharam o dossiê, Manuela Gomes disponibiliza-se (tal como a sociedade) para prestar esclarecimentos.  

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