A Câmara Municipal de Lisboa (CML) herdou o passivo de 83,1 milhões de euros da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), que foi extinta a 31 de dezembro do ano passado.
A revelação foi feita pelo presidente da autarquia, Fernando Medina, durante a apresentação dos resultados financeiros relativos a 2014. Transitaram também para o município 66,9 milhões de euros em bens e património que pertenciam à EPUL.
“Os elementos fundamentais que transferiram parte importante do ativo têm a ver com o complexo do Martim Moniz, em que agora estamos a realizar as escrituras finais, [e com os] vários terrenos na cidade, que reverteram para património municipal”, disse Medina, citado pela Lusa.
No ano passado, a EPUL realizou várias hastas públicas para alienar património sob a sua alçada. Alguns dos imóveis estavam localizados nas chamadas residências do Martim Moniz, onde as obras foram iniciadas em 2001 e deveriam ter terminado em 2003. Os trabalhos só terminaram, no entanto, no final de 2014, após algumas paragens.
De acordo com o novo presidente da CML – sucedeu no cargo a António Costa –, a extinção da EPUL “correu muito bem” devido ao desempenho dos membros da comissão liquidatária: Luís Natal Marques e Jorge Oliveira. “Brevemente será apresentado um relatório” sobre esta operação, adiantou.
Em janeiro, na divulgação das contas provisórias da autarquia, Fernando Medina referiu que “a reestruturação da dívida bancária que foi feita” pela comissão liquidatária “evitou a drenagem de recursos da CML para a EPUL, para a cobertura de prejuízos e de situações emergentes de tesouraria”.
Essa gestão, acrescentou, permitiu que o empreendimento do Martim Moniz fosse concluído entre novembro e dezembro. “Há um acordo com o Ministério da Saúde para, num conjunto de lojas da EPUL, ser instalado o centro de saúde do Martim Moniz”, disse, na altura, aquele que é agora o presidente da autarquia.
Lisboa: câmara herda dívida de 95,2 milhões com extinção da EPUL
Com a extinção da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), concretizada no final de 2014, a Câmara Municipal de Lisboa herdou 95,2 milhões de euros de dívida. Uma revelação feita por Fernando Medina, vice-presidente da autarquia.
Lisboa: EPUL leva a hasta pública 12 apartamentos e oito lojas
A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), que deverá ser extinta no final do ano, realiza dia 25 deste mês uma nova hasta pública, na qual pretende vender 12 apartamentos e oito lojas, num total de quase três milhões de euros.
EPUL arrecada 18,5 milhões com Martim Moniz
A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) conseguiu 18,5 milhões de euros com as três hastas públicas que realizou na passada sexta-feira, 24 de Outubro. Em causa estavam 26 apartamentos, nove lojas, dois ateliers e oito apartamentos cobertura nas Residências Martim Moniz.
Empresa tecnológica instala-se na antiga fábrica de cerveja em Coimbra
A empresa tecnológica Present Technologies vai investir “vários milhões” para reabilitar o edifício que albergou a primeira fábrica de cerveja de Coimbra, na avenida Emídio Navarro, que passará a ser a sua nova sede. A empresa, que celebra 25 anos de existência, comprou o edifício há cerca de três anos, onde foi inicialmente instalada a primeira fábrica da Companhia de Cervejas de Coimbra, que mais tarde viria a mudar a sua produção para a zona da Pedrulha.
Construtora Grão-Pará comunica insolvência ao mercado
A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., uma histórica empresa portuguesa do setor imobiliário, formalizou, no dia 22 de agosto de 2025, o seu pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio. A decisão surgiu após a empresa ter acumulado resultados negativos, nos últimos 15 anos.
Nvidia ultrapassa gigantes e torna-se a empresa mais valiosa em 2025
A Nvidia atingiu um novo marco histórico ao tornar-se, em 2025, a empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando pela primeira vez gigantes tecnológicas como a Microsoft e a Apple. De acordo com dados da CompaniesMarketCap.com, a capitalização bolsista da Nvidia ascende a 4,2 biliões de dólares (3,82 biliões de euros), impulsionada pelo crescimento da inteligência artificial generativa e pela forte procura dos seus chips para centros de dados.
Siemens analisa venda e arrendamento da sede em Alfragide
A Siemens está a negociar, em exclusivo, com a gestora de fundos de investimento imobiliário Square Asset Management a venda e posterior arrendamento (“sale & leaseback”) do complexo de edifícios que possui em Alfragide, na Amadora. A gigante alemã confirmou que está a considerar esta operação, mas acordou com a Square que os detalhes financeiros e contratuais não serão divulgados até ao fecho do processo.
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