A CP quer vender o complexo de sete edifícios que tem no Rossio, em Lisboa, e onde está localizada a sede da empresa de comboios desde 1927. Com uma área de 13.930 metros quadrados com uma área bruta de construção de 12.634 metros quadrados, o imóvel custa um valor mínimo de 20 milhões de euros.
Na atual sede da CP trabalham cerca de 250 pessoas, que serão transferidas para a estação de Campolide, escreve o Público, dando nota de que, por isso, depois de pagar, o comprador terá de esperar três anos para que a empresa faça a mudança para novas instalações.
Numa comunicação aos trabalhadores da empresa citada pelo jornal, a CP recorda que esta já é uma ideia antiga de anteriores conselhos de administração e justifica-a pelos elevados custos de manutenção "de um edifício-sede sobredimensionado para as atuais necessidades e localizado na zona nobre de Lisboa".
A empresa diz ainda, de acordo com o diário, que só não avançou antes com este projeto porque "aguardou-se a recuperação do setor imobiliário para maximizar os proveitos financeiros decorrentes desta transferência".
Em Campolide, segundo a CP, está já em curso um projeto de intervenção com o acompanhamento da Ordem dos Arquitetos para transformar o imóvel ali existente na nova sede.
Quem não está de acordo com esta venda, diz o Público, é a comissão de trabalhadores da CP - que também tem a sua sede no Rossio - e que já escreveu ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmando que esta tentativa de venda é um "atentado à dimensão simbólica da cultura e da história dos caminhos-de-ferro portugueses" e que "nenhum valor pecuniário estará à altura do valor simbólico da sede da CP".
FC Porto alarga prazo para propostas da antiga sede que vai ser transformada em hotel
O FC Porto decidiu prolongar por mais uma semana o prazo para entrega de propostas para transformar a antiga sede do clube do norte num hotel de charme. O projeto foi anunciado em meados de novembro passado e 18 entidades levantaram o dossiê de candidatura.
TAP põe à venda terrenos da sede, escritórios e oficinas junto ao aeroporto de Lisboa
Começam a ser conhecidas algumas das medidas relacionadas com a privatização do grupo TAP. Os novos acionistas – David Neeleman e Humberto Pedrosa – estão a avançar com a reestruturação da empresa e nesse sentido foram colocados à venda os terrenos do chamado “reduto TAP”, que envolvem a sede, escritórios e oficinas da companhia junto ao aeroporto da Portela.
Sedes do Diário de Notícias (Lisboa) e do Jornal de Notícias (Porto) em fase final de venda por 30 milhões
A venda dos edifícios que servem de sede às redações do Diário de Notícias (DN), em Lisboa, e do Jornal de Notícias (JN), no Porto, deve ficar concluída até junho do próximo ano.
Grupo britânico Arrow entra no capital da construtora Transfor
A construtora portuguesa Transfor aliou-se ao Grupo Arrow Global Portugal numa parceria estratégica que marca o início de uma nova fase de crescimento e diversificação. A operação, liderada pela Restart Capital, empresa de private equity do grupo britânico, envolve a entrada da Arrow no capital da Transfor e visa consolidar a empresa como um dos principais nomes da construção em Portugal.
Armazém têxtil em Guimarães em leilão por mais de 5 milhões de euros
A unidade industrial do setor têxtil onde um dia operou a Be Stitch, em Guimarães, está em leilão por mais de 5 milhões de euros. Os investidores interessados no ativo, que tem cerca de 10 mil metros quadrados (m2), podem realizar licitações até dia 22 de julho. Há várias modalidades de aquisição disponíveis.
Novo Banco vai injetar capital nas imobiliárias de Luís Filipe Vieira
O Novo Banco aprovou os planos de recuperação (PER) das sociedades imobiliárias que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Enquanto maior credor destas imobiliárias, o banco pretende injetar dinheiro para desbloquear a venda de imóveis e pagar dívidas, que somam mais de 140 milhões de euros.
Brico Depôt aposta em sistema de dados e acelera transformação digital
A Brico Depôt, empresa do setor da construção, bricolage e renovação de casas, acaba de lançar o seu projeto Data Sharing & Monetization (CoreIQ). Trata-se de um inovador sistema de partilha de dados, em tempo real, que permite aos fornecedores antecipar a procura, ajustar o stock e melhorar a disponibilidade de produtos.
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