A Sonae acaba de avisar o mercado de que está a analisar a possibilidade de colocar em bolsa a sua carteira de imobiliário e retalho. O objetivo é dispersar as ações das participadas Sonae MC (o negócio de retalho alimentar) e a Sonae RP (a sociedade que gere a propriedade imobiliária de retalho do grupo.) A Sonae manterá uma posição maioritária, segundo avançou a empresa em comunicado enviado à CMVM.
Esta potencial operação "é consistente com o princípio estratégico da Sonae de criar valor para os acionistas e de garantir as melhores condições para que as suas empresas cresçam e reforcem as suas posições competitivas", sublinha o documento da empresa co-gerida por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério.
As propriedades integradas na Sonae RP totalizam um valor líquido contabilístico de 908 milhões de euros (à data do final do primeiro trimestre deste ano), que contempla 20 lojas Continente, 60 lojas Continente Modelo e 30 lojas Bom Dia.
A Sonae MC e a Sonae RP combinadas geraram, no primeiro trimestre deste ano, um volume de negócios de 963 milhões de euros e um EBITDA subjacente de 55 milhões de euros.
"Nesta fase não foi ainda tomada qualquer decisão formal, sendo que a Sonae manterá o mercado atualizado", frisa a empresa no comunicado, sendo que - segundo noticiou o ECO, a Sonae nomeou já o Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank para organizarem reuniões exploratórias com potenciais investidores para uma possível entrada em bolsa.
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