Luís Filipe Vieira foi notificado pela Conservatória do Registo Comercial de Loures para apresentar as contas da Promovalor, a empresa de negócios imobiliários que o presidente do Benfica detém a título pessoal. A sociedade, com um buraco de 162 milhões de euros, está há dois anos sem resultados publicados e tem agora um mês para resolver a situação e evitar a liquidação.
O aviso à Promovalor II e ao seu presidente sobre o início de um procedimento de dissolução e liquidação da empresa chegou, segundo noticia o Expresso, no dia 14 de novembro de 2018.
A falta de publicação de contas da empresa de negócios imobiliários do presidente do Sport Lisboa e Benfica, nos anos de 2016 e 2017, será o motivo de base.
As últimas contas da Promovalor II, relativas a 2015, mostram que nessa altura a empresa tinha capitais próprios negativos de 162 milhões de euros.
Este “buraco”, tal como recorda o jornal, foi o resultado de sucessivos anos de prejuízos, que foram agravando a situação financeira do veículo de promoção imobiliária de Luís Filipe Vieira. A 31 de dezembro de 2015 a Promovalor II reportava um ativo de 117 milhões de euros, mas o seu passivo ascendia a 279 milhões.
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