O grupo espanhol El Corte Inglés está a estudar a possibilidade de vender uma carteira de 130 imóveis no próximo ano. O objetivo é o de reduzir a dívida financeira do grupo. Os ativos “não estratégicos”, entre terrenos, escritórios, plataformas logísticas, que deverão ser alienados, não incluem os vários armazéns de grandes dimensões que o grupo retalhista detém em Portugal, Espanha e outros países.
O grupo adiantou, em comunicado, que irá analisar as possibilidades de desinvestimento em ativos imobiliários não estratégicos. Para isso, a empresa encomendará um estudo à PricewaterhouseCoopers (PwC), a fim de determinar as melhores opções para cada um dos ativos e decidir quais serão colocados à venda a partir de 2019 – de acordo com o Dinheiro Vivo a alienação não incluirá, por exemplo, os vários armazéns de grandes dimensões que o grupo possui em Portugal.
Ao todo, cerca de 130 ativos que atualmente possuem diferentes usos serão analisados: terrenos, escritórios, superfícies comerciais e plataformas logísticas. Mais adianta a empresa que os imóveis sujeitos a análise de desinvestimento “somam mais de dois milhões de metros quadrados (m2) distribuídos em todo o território" espanhol. O valor estimado destes ativos situa-se entre os 1,5 mil e os 2 mil milhões de euros.
Até à data, segundo o El Confidencial, o grupo retalhista dedicou-se a alienar centros comerciais individualmente. Os últimos foram os da Parquesur (Leganés) e La Vaguada (Madrid), por 160 milhões, à Unibail Rodamco. No verão, trespassou duas propriedades em Madrid e Bilbao por 100 milhões a Corpfin Capital Real Estate. Esta empresa também lhe comprou outros dois centros em Valência por cerca de 90 milhões.
 
 
 
 
 
 
 
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