Agriloja à procura de "locais com densidade populacional e alguma ruralidade" para abrir lojas

Do jardim à agricultura, passando pela pecuária e animais de estimação até à bricolage, a Agriloja tem uma vasta gama de produtos, e está a multiplicar a sua presença um pouco por todo o país. A marca pretende dar continuidade à expansão da rede e, por isso, está à procura de “locais com alguma densidade populacional onde se sinta alguma ruralidade, com uma população que resida em moradias com espaço exterior para jardim, pequena horta ou capoeira, ou possibilidade de ter piscina ou terreno agrícola", tal como explica Vítor Moreira, coordenador de franchising e logística da Agriloja.

A expansão passa pelo franchising, mas também por outras duas vertentes, nomeadamente pela abertura de lojas próprias ou aquisição de lojas abertas com negócio que possibilite a transformação para o conceito Agriloja, segundo as declarações do responsável ao Jornal de Negócios. O objetivo, diz, é marcar ou reforçar a presença da marca no sul do país, “mais precisamente o Algarve”, mas também o Litoral Norte.

Para ser um franchisado Agriloja é preciso "ter a capacidade de investimento num negócio próprio de empreendedor, no qual tem a autonomia na gestão financeira e administrativa", de acordo com Vítor Moreira. O investimento dependerá, assim, da área do mesmo: se for uma área 250 m2, 1300 m2 e 2000 m2, o investimento rondará, em temos médios, os 50 mil, 350 mil e 600 mil euros.

“Temos as lojas pequenas, de proximidade, com uma faturação média de 500 mil euros, as lojas médias com dois milhões e as lojas grandes com cinco milhões, ao ano”, explica ainda o responsável, quando questionado sobre o valor médio de faturação dos franchisados.

A marca, que está há mais de 20 anos no mercado, tem parcerias com mais de 500 fornecedores nacionais e internacionais e gere um portefólio de negócio com cerca de 20.000 produtos. Em 2019, apresentou um volume de faturação superir a 50 milhões de euros.