Vai nascer a Amorim Cork Solutions para potenciar “crescimento saudável” da empresa portuguesa.
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Negócio de cortiça em Portugal
António Amorim, Chief Executive Officer da Corticeira Amorim Creative commons

A Corticeira Amorim anunciou novidades sobre a sua estratégia de negócio. Para melhorar a “eficiência e eficácia” dos seus negócios “não rolha”, a empresa portuguesa decidiu agregar três unidades numa só, criando, assim, a Amorim Cork Solutions. Esta nova organização da Corticeira Amorim vai ser desenvolvida nos próximos meses.

No dia em que realiza pela primeira vez o seu Capital Markets Day, na Herdade de Rio Frio, a Corticeira Amorim revelou que “irá desenvolver, nos próximos meses, uma nova organização, agregando as três unidades de negócio Amorim Cork Flooring, Amorim Cork Composites e Amorim Cork Insulation, numa nova unidade designada Amorim Cork Solutions”, lê-se em comunicado divulgado esta quinta-feira, dia 20 de junho, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

E mais informa que “João Pedro Azevedo, atual CEO da Amorim Cork Composites, acumulará as funções de CEO da Amorim Cork Flooring e será o CEO da Amorim Cork Solutions a partir de janeiro de 2025”.

Esta decisão foi tomada porque a Corticeira Amorim concluiu que “na oferta de aplicações para diferentes setores nos negócios ‘não rolha’, a partilha de meios e recursos, bem como a exploração da capacidade produtiva instalada e das tecnologias, trarão maior eficiência e eficácia às operações”, explicam no documento.

O objetivo da nova unidade de negócio Amorim Cork Solutions passa por potenciar “o crescimento sustentável da Corticeira Amorim”. Além disso, “as sinergias obtidas conduzirão a uma organização mais eficiente das operações ‘não rolha’, o que levará, a médio prazo, a um melhor desempenho, contribuindo para a diversificação do seu portefólio de aplicações”, acrescentam no documento.

De notar que a Amorim Cork Floring, uma das unidades agora agregadas, “tem apresentado um desempenho negativo” nos últimos anos, devido ao impacto do contexto económico no mercado de pavimentos na Europa. E, por isso, a empresa portuguesa iniciou em maio deste ano, “um processo de reestruturação desta unidade de negócio que implicou o ajustamento da sua estrutura produtiva e de suporte à dimensão atual das vendas, de forma a reduzir as perdas operacionais e aumentar a eficiência pela otimização industrial. Este processo inclui ainda medidas de otimização comercial e consequente alteração do modelo de distribuição, que prevê o encerramento ou otimização das empresas de distribuição próprias no exterior”, dizem ainda.

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